O Sindicato dos Bancários de Pernambuco conquistou, através da sua forte atuação em defesa da categoria, a reintegração do bancário Mikson Laurentino de Azevedo e o cancelamento administrativo da demissão do bancário Ícaro Gabriel Albuquerque da Silva, ambos funcionários do banco Bradesco.
Mikson, com 20 anos de banco, foi reintegrado no dia 9 de setembro deste ano através de decisão judicial em ação movida pelo escritório Galindo, Falcão e Gomes Advogados, que é conveniado ao Sindicato. O bancário havia sido demitido no dia 21 de maio. Com o quarto laudo de B91 concedido pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Mikson vem realizando tratamento para o alívio das dores constantes.
O secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato, Flávio Coelho, reforça que a trabalha incessantemente para reverter demissões de bancários adoecidos pelo trabalho. “Acolhemos o bancário, ouvimos o que ele tem para dizer e, com o nosso jurídico, realizamos as intervenções quando cabível. A prática do banco coloca em risco o emprego dos bancários, e nós trabalhamos para assegurar todos os direitos conquistados na nossa CCT”, comenta Flávio.
Com 15 anos de dedicação ao Bradesco, Ícaro Gabriel, exercendo atualmente a função de gerente assistente de pessoa jurídica, possui histórico de Lesões por Esforço Repetitivo/Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho (Ler/Dort). O bancário foi demitido no dia 4 de junho deste ano e recebeu o aviso do cancelamento administrativo através do secretário de Saúde do Sindicato, Alan Patrício, no dia 31 de julho. O bancário já havia sido demitido em 2016, e à época reintegrado por ação do Sindicato.
“Sou muito grato por tudo que o Sindicato fez por mim em todo esse tempo de processo com o Bradesco. Tenho muita gratidão pela luta do Sindicato e dedicação de todos os profissionais envolvidos”, ressalta Ícaro.
O secretário de Saúde, Alan Patrício, pede para que os bancários que sofrerem algum tido de assédio ou que são demitidos adoecidos, procurem a entidade para receber as orientações de forma segura. “É bom lembrar que, dependendo da situação, não é necessário ter intervenção jurídica para que a demissão seja cancelada. Queremos que tudo seja resolvido o quanto antes e o diálogo com o banco é umas dessas ferramentas”.
