No próximo dia 22 de julho, empregados da Caixa Econômica Federal participarão do Seminário Nacional de Saúde para debater os principais problemas que afetam o dia a dia do pessoal da Caixa, com prioridade para o debate sobre o plano de saúde das empregadas e empregados do banco. O Sindicato dos Bancários de Pernambuco realizou uma plenária local com a base para discutir as propostas que serão aprofundadas no seminário nacional e definir a delegação de 14 empegados que representarão o Estado no evento, entre ativos e aposentados.
Neste ano, as comissões de trabalhadores específicas de cada banco, como a CEE, ficaram com a incumbência de definir um calendário para continuar as negociações específicas nas mesas permanentes, já que a categoria conquistou um acordo bianual e, por isso, a Conferência Nacional dos Bancários discutirá temas gerais ligados ao futuro da categoria e à organização do ramo financeiro, além de outros que envolvem toda a classe trabalhadora, como a reforma tributária.
“Fizemos um bom debate na plenária desde o custeio até a rede credenciada, pois são pontos que precisamos criar estratégias para a sustentabilidade do nosso plano de saúde. Temos negociações em andamento sobre o Saúde Caixa e também mesas específicas sobre saúde e condições de trabalho e sobre problemas que envolvem os caixas, tesoureiros e avaliadores de penhor. Mas, teremos a oportunidade de fazer um amplo debate sobre o Saúde Caixa neste Seminário Nacional para ouvir a base e apresentar soluções ao banco”, afirma a representante do Nordeste na CEE/Caixa, Cândida Fernandes.
A delegação de Pernambuco será formada por Adriana Correia, Cândida Fernandes, Georgina Ramo, Susana Morais, Paulo Ratis, Michiko Kubo, Isis Monteiro, Dinarte dos Santos, Marconi Apolo, Terezinha Santiago, Fábio Lima, Paulo Moretti, Maria das Graças e Jaqueline Mello.
Entre os pontos do debate está a remoção do estatuto da Caixa do teto de 6,5% que o banco pode ter com plano de saúde dos empregados, a necessidade de descentralização da gestão do Saúde Caixa para melhoria no atendimento e ampliação dos credenciamentos de profissionais da saúde e hospitais, o retorno das estruturas da diretoria de Gestão de Pessoas (Gipes) nos estados e a revisão da forma de cobrança de mensalidades e coparticipação devido a erros de sistema do banco estão entre os principais pontos a serem discutidos.
