Fenae aguarda resposta do Ministério da Saúde sobre imunização dos empregados Caixa

Depois de uma semana do início da vacinação contra a Covid-19, a
Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal
(Fenae) aguarda resposta do Ministério da Saúde sobre a vacinação dos
empregados da Caixa. A Federação enviou um ofício ao ministro Eduardo
Pazuello no dia 13 de janeiro, solicitando a inclusão dos trabalhadores
do banco público no grupo prioritário para receber a vacina.

“Ainda não recebemos resposta do Ministério. No momento em que
estamos novamente em meio a alta onda de infecções e mortes e
autoridades dos estados já cobram o retorno ao estado de calamidade
pública para a manutenção do auxílio emergencial, é urgente que os
empregados sejam vacinados”, disse o vice-presidente da Fenae, Marcos
Saraiva.

Ele ressaltou que é indiscutível a prioridade dos profissionais de
saúde na imunização, mas lembra que os empregados da Caixa e outros
trabalhadores que não estão no grupo prioritário do Governo também atuam
na linha de frente de programas contra os impactos da pandemia.

“No ano passado os empregados da Caixa fizeram, sozinhos, o pagamento
do auxílio emergencial que garantiu a sobrevivência de metade da
população brasileira durante a pandemia. Eles arriscaram suas vidas, a
de seus familiares, sem qualquer assistência do Governo ou mesmo da
direção do banco. É urgente que os empregados sejam vacinados para
protegerem a eles e a população que procura as agências”.

No ofício enviado ao Ministério, o presidente da Fenae, Sergio
Takemoto, avaliou que a vacinação dos empregados Caixa vai contribuir
para diminuir a disseminação do vírus, especialmente após a circulação
de novas variantes do coronavírus. “Considerando a frequente exposição
dos bancários ao vírus no contato com cédulas, documentos e caixas
eletrônicos, tal medida será positiva tanto para a população quanto para
os trabalhadores do banco”, explicou a Federação no ofício, além de
ressaltar a necessidade de manutenção do auxílio emergencial aos
brasileiros.

A Federação destaca que vai cobrar da Caixa, via ofício, um
posicionamento sobre o assunto, já que a direção do banco não tomou
nenhuma medida para proteger os empregados diante do aumento dos casos
nos estados, colocando em risco a saúde e a vida dos trabalhadores e da
população.

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