Sindicato cobra ao Governo de Pernambuco inclusão da categoria bancária como prioritária para testes da Covid-19

Considerando o Decreto Federal 10.382/2020, que estabelece o serviço bancário como serviço essencial, o Sindicato dos Bancários de Pernambuco solicitou ao Governo do Estado de Pernambuco e à Secretaria de Saúde que a categoria bancária seja incluída como grupo prioritário para realização do exame da Covid-19. 
Até esta quinta-feira (7), foram contabilizados 67 casos confirmados e 71 suspeitas, de bancários da Caixa, Santander, Bradesco e Itaú. Os dados do Banco do Brasil e Banco do Nordeste ainda estão sendo contabilizados. 
“A Caixa concentra o maior número de casos entre os bancos. Então, considerando o volume de atendimentos por causa do auxílio emergencial, fica evidente que há relação entre o trabalho e o adoecimento da categoria. Mas, temos ocorrências em todos os bancos, e os trabalhadores estão pagando os exames com recursos próprios. Por isso, solicitamos que todos os bancários com casos suspeitos sejam priorizados para realização do teste”, destaca a presidenta do Sindicato, Suzi Rodrigues.
Entre os empregados da Caixa, registrou-se 24 casos positivos e 25 suspeitos. No Bradesco, são 12 casos positivos e 16 suspeitos; Santander, 16 positivos e 29 suspeitos; Itaú, 15 casos positivos e 01 suspeito.
O Sindicato solicitou ainda que a secretaria de Saúde convoque uma reunião com os representantes dos Bancos e da categoria, para que sejam estabelecidas medidas sanitárias de prevenção à propagação no novo coronavírus. 
A entidade ressaltou o fornecimento insuficiente dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e insumos para os trabalhadores nas agências; procedimentos adotados pelos bancos que colocam em risco os bancários e a população, como a recusa de mudança das equipes de agências com casos confirmados da Covid-19, descumprindo a orientação de quarentena.
“Temos muitas agências do banco Santander abertas, com equipes mantidas, mesmo após casos confirmados de coronavírus. Oficiamos o banco para que as providências sejam tomadas, mas também estamos alertando o poder público pois entendemos que essa situação é um caso de saúde pública. Esperamos sensibilidade do Estado para olhar com mais atenção a situação da categoria bancária e da população que está exposta ao risco de contaminação nas agências”, conclui Suzi Rodrigues.

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