Depois de cobrança do movimento sindical, Caixa irá implantar protetores de acrílico nas agências

Depois de Cobrança do movimento sindical bancário, a direção da Caixa Econômica Federal anunciou mais um avanço na segurança dos trabalhadores contra o coronavírus (Covid19): irá implantar protetores de acrílico nas agências. Segundo o banco, até dia 20 de abril eles serão instalados em 1.600 agências, e todas as unidades do banco público terão protetores até 5 de maio.

“Esta é uma conquista importante, pois os protetores acrílicos são barreiras físicas de proteção aos bancários. Nossa preocupação agora é a formação de enormes filas, que de acordo com o decreto Estadual devem ser organizadas pelos bancos, observando a distância de um metro entre os clientes. Solicitamos apoio da Guarda Municipal e Polícia Militar dos municípios de Pernambuco para cumprir a determinação e garantir o atendimento à população com segurança”, destaca a presidenta do Sindicato dos Bancários de Pernambuco, Suzi Rodrigues.

O movimento sindical propôs aos bancos o acesso às agências bancárias só com agendamento por telefone para os atendimentos essenciais. “A prioridade deve ser salvar as vidas e a saúde dos trabalhadores e da população”, completou.

A Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa) também cobrou e o banco emitiu um comunicado, na sexta-feira (3), para responder algumas demandas dos representantes dos empregados durante a pandemia do coronavírus (Covid 19), como suspensão de eventos; proibição de campanhas de incentivo; dispositivos de proteção; grupos de riscos; comitê local; apenas atendimento essencial social; horário de atendimento; movimentações suspensas e trabalho remoto: Escala Semanal e até 70% da equipe em trabalho remoto.

“O documento responde a alguns quesitos, mas ainda deixa duas brechas, que é a marcação de uma audiência e, principalmente, o fechamento das unidades, com atendimento só por agendamento prévio”, afirmou Dionísio Reis, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa. “Também não tivemos resposta quanto a suspensão da restruturação e das movimentações, dos PSI, suspenso o descomissionamentos. Por isso, a cobrança continua”, completou.

Outra reivindicação que precisa ser respondida pelo banco é a liberação dos pais de crianças que não têm com quem ficar neste período que não estão na escola e dos que coabitam com pessoas do grupo de risco.

Fim do descomissionamento e das metas

A Caixa atendeu a reivindicação dos trabalhadores e suspendeu o descomissionamento e a cobrança das metas. As designações, dispensas ou transferências de empregados somente devem ocorrer em casos devidamente justificados e com prévia autorização da Diretoria Rede de Varejo – DERED.

Estão proibidas ainda quaisquer campanhas ou ações de incentivo ou assemelhados neste período. O foco central de todos é o atendimento social para o povo brasileiro e a disponibilização, atentando para as regras do banco, do pacote de benefícios divulgados pela Caixa para apoiar as pessoas e empresas neste período. As métricas e metas do conquiste serão revistas posteriormente. Nenhuma unidade ou empregado terá impacto na sua carreira em razão dos resultados observados neste período de março a abril ou até quando durar esta fase de confinamento.

Contingenciamento

Como medida de controle e contenção, necessários para responder à situação instalada, o atendimento em todas as agências da Caixa está contingenciado. Está autorizado somente o atendimento presencial nas agências para os serviços definidos como essenciais, como saque de benefício INSS sem cartão e senha; saque de FGTS sem cartão e senha; saque de seguro desemprego e defeso sem cartão e senha; saque de Bolsa Família sem cartão e senha; liberação de PIS/Abono Salarial sem cartão e senha; desbloqueio de cartão e senha; saque de Conta Salário ou Conta Corrente/Poupança com crédito de salário sem cartão e senha.

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