Sindicato defende aprovação da proposta para Cassi

 
Após longo debate sobre o futuro da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi), a nova proposta de reforma estatutária, fruto da negociação entre as entidades representativas dos funcionários (Contraf-CUT, ANABB, AAFBB, FAABB), construída em conjunto com os diretores e conselheiros eleitos e indicados da Cassi e aprovada pelo Conselho Diretor do banco, será apresentada ao corpo funcional para consulta entre os dias 18 e 28 de novembro. O Sindicato dos Bancários de Pernambuco defende o voto no “sim” pela aprovação da proposta.
A secretária-Geral do Sindicato e membro da COE-BB, Sandra Trajano, destaca que a proposta respeita pilares importantes para Cassi. “A proposta conserva os investimentos na gerência de tecnologia, mantém o modelo de governança, assim como a solidariedade. O BB também assumiu o compromisso de manter o aporte já provisionado para o orçamento de 2019”, ressalta Sandra.
Ficou acordado entre o Banco do Brasil e as entidades representativas que, caso os associados da Cassi aprovem a reforma estatutária, o banco irá aportar R$ 698 milhões e liquidar os R$ 450,9 milhões referentes ao ressarcimento do deficit do Grupo dos Dependentes Indiretos (GDI). 
A secretária de Saúde do Sindicato, Andreza Camila, ressalta que a Cassi se encontra sob regime de direção fiscal da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS),  devido à situação financeira que se encontra. ” Pelos cálculos atuariais apresentados pelos técnicos da Cassi, a proposta prevê saúde financeira para a Cassi até 2022. A proposta retira o risco de alienação da carteira e liquidação por parte da ANS, e dá um período de fôlego para seguirmos lutando pela perenidade da nossa Caixa de Assistência”, avalia.
A Cassi é formada por aproximadamente 2.300 dependentes indiretos de associados, inscritos antes de 2007. “Entre outras questões, o Banco do Brasil também assumiu o compromisso para formação de mesa de negociação sobre a situação de funcionários egressos de financeiras incorporadas pelo banco”, esclarece a secretária do Ramo Financeiro do Sindicato, Diana Ribeiro.
A presidenta do Sindicato, Suzi Rodrigues, reforça a importância da participação dos funcionários do BB na consulta. “Para aprovação, a proposta precisa de anuência de 2/3 do corpo funcional. Caso contrário, a Cassi corre o risco de ter a carteira do plano associados alienada e transferida para o mercado de saúde privada. Sabemos da intenção do governo de desmontar os bancos públicos e os planos de autogestão, atacando os trabalhadores e trabalhadoras. Esta proposta pode salvar a Caixa de Assistência. Por isso, defendemos sua aprovação”, conclui.

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