Dia de Luta mobiliza empregados em defesa do Saúde Caixa

Nesta quarta-feira (11),
dirigentes do Sindicato dos Bancários de Pernambuco e empregados da
Caixa de todo País se uniram para defender o Saúde Caixa. Neste Dia
de Luta, a categoria dá continuidade à agenda de atividades da
Campanha Saúde Caixa para Todos, construída durante o 35º
Congresso Nacional dos Empregados da Caixa Econômica Federal
(Conecef), com o objetivo de alertar sobre os ataques ao plano
cometidos pela direção do banco.

Com
material informativo específico para os empregados da Caixa, os
dirigentes enfatizaram a importância da categoria ficar bem
informada sobre o desmonte do Saúde Caixa, denunciando as
irregularidades constatadas no dia a dia dos trabalhadores.


Na Gerência de
Filial Logística (Gilog), localizada no bairro da Ilha do Leite, no
Recife, a diretora do Sindicato e empregada da Caixa, Gina Ramo,
destacou que o Saúde Caixa precisa atender a todos os bancários, em
especial os PCDs.

“Este
Dia de Luta é para reforçar o quão importante é o Saúde Caixa na
vida dos empregados do banco. Estamos realizando esta Campanha para
denunciar a direção da Caixa. A nossa CCT garante que todos tenham
direito ao plano, mas isso não está sendo cumprido. Não vamos
admitir mais esta injustiça”, reforça Gina.

A
Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), durante última
reunião com a direção do banco realizada no dia 27 de agosto,
ressaltou que o Saúde Caixa ficou assegurado para todos os
aposentados e empregados da ativa, garantindo, ainda, assistência à
saúde para os novos contratados.

“O
banco não vem tomando esta postura, infringindo cláusulas que dão
direito, inclusive, aos novos contratados. As pessoas com
deficiência, que entraram neste ano mediante decisão judicial, não
estão acobertados por este direito, caracterizando retaliação e
falta de respeito”, comenta a diretora e também empregada da
Caixa, Susana Morais.

A
Caixa anunciou, sob protesto dos representantes dos empregados, que o
Saúde Caixa não será oferecido a esse grupo de trabalhadores.
Nesse caso, o modelo que está sendo estudado e deve ser adotado será
baseado no que prevê a CGPAR 23. Essa resolução estabelece
diretrizes e parâmetros para o custeio das empresas estatais
federais sobre benefícios de assistência à saúde aos empregados.

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