Sétima reintegração é conquistada pelo Sindicato em 2019

Nesta quarta-feira (24), o bancário Justino Fragoso Neto foi reintegrado ao banco Bradesco, sendo a sétima conquista do Sindicatos dos Bancários de Pernambuco em 2019. A garantia do emprego é uma das prioridades da entidade, que reitera o seu compromisso em defesa da categoria e contra os ataques aos direitos dos trabalhadores cometidos pelos banqueiros, assim como pelo atual governo.
Funcionário do Bradesco – agência Paulista, Justino foi demitido sem nenhuma alegação plausível. Em 2017, o bancário precisou ser afastado das atividades por causa das Lesões por Esforços Repetitivos e Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (LER/DORT). Em casos com esse, a demissão arbitrária tornou-se uma prática recorrente dos bancos após o retorno ao trabalho.
“Tenho 31 anos dedicados ao Bradesco e o que recebi em troca foi a demissão. Voltei ao trabalho, mesmo sentindo que o meu corpo ainda possuía resquícios das lesões. Procurei o Sindicato na certeza de que poderia contar com o apoio de uma entidade que respeita o trabalhador e que luta pelos nossos direitos. Os diretores estão de parabéns pelo trabalho realizado, mesmo diante das dificuldades que o País está passando”, declara Justino.
O dirigente sindical, Cláudio da Hora, acompanhou a reintegração e destacou o impacto negativo das demissões ilegais nas agências bancárias. “Como é uma prática corriqueira dos bancos, os trabalhadores estão receosos com o que pode vir  pela frente. Diante de uma conjuntura desfavorável, os trabalhadores precisam permanecer fortes e na luta contra os desmandos dos banqueiros, que recebem aval do atual governo para retirada de direitos”, avalia. 
O Sindicato oferece aos bancários assistência jurídica e da secretaria de Saúde, sendo uma referência nacional na conquista de reintegrações bancárias. Os serviços são garantidos a todos os sindicalizados. Em caso de demissão, a orientação é que o bancário procure imediatamente à entidade e não assine o termo de rescisão de contrato sem a necessária fiscalização do Sindicato.

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