Os lucros dos cinco maiores bancos do Brasil: Bradesco, Santander, Itaú Unibanco, Caixa e Banco do Brasil, somados, atingiu R$ 65,1 bilhões, nos 9 primeiros meses de 2018, com crescimento de 20,4% em doze meses. A rentabilidade variou entre 13,4% (Banco do Brasil) e 21,7% (Itaú Unibanco), portanto, seguem elevados a lucratividade e o retorno desses bancos, independente do cenário econômico em que o país se encontre.
Seus ativos somados totalizaram R$ 6,4 trilhões, com alta média de 6,3% em relação a setembro de 2017. A carteira de crédito total dos cinco bancos juntos atingiu R$ 2,9 trilhões, com alta de 4,8% no período. No segmento de pessoa física, os itens com as maiores altas são empréstimos consignados, financiamento imobiliário e cartão de crédito. Para pessoa jurídica, os destaques foram as carteiras de comércio exterior e veículos. A inadimplência, para atrasos acima de 90 dias, segue estável e relativamente baixa, entre 2,4% (Caixa) e 3,6% (Bradesco). Dessa forma, observou-se significativas quedas nas despesas com Provisões para Devedores Duvidosos (PDD), exceto para o Santander, onde cresceram 5,3% e, função do crescimento de sua carteira (de 13,1%).
As quedas consecutivas da taxa Selic proporcionaram aos bancos reduções das despesas com captação de recursos no mercado (exceto Itaú, onde o montante ficou relativamente estável). Os cinco bancos juntos gastaram R$ 54,4 bilhões a menos com captação em doze meses. Por outro lado, as quedas na taxa básica de juros reduziram, em parte, os ganhos com TVM (Títulos e Valores Mobiliários), o que não vem se verificando no Banco Santander (onde houve crescimento dessa conta, de 15,8%).
Os bancos seguem ganhando com a prestação de serviços e a cobrança de tarifas e, até setembro de 2018, já arrecadaram um total de R$ 99,8 bilhões nesse item. Essa receita secundária cobre com folga as despesas de pessoal dessas instituições, incluindo-se, ainda, o pagamento da PLR. A cobertura das despesas de pessoal pela receita de prestação de serviços e tarifas variou entre 115,7% (Caixa) e 181% (Santander).
Entretanto, a despeito de todos esses elementos, a conta que vem chamando a atenção é a de resultado com imposto de renda e contribuição social. De janeiro a setembro de 2018, com exceção da Caixa, os demais grandes bancos apresentaram queda em seus resultados operacionais e o crescimento dos lucros veio, principalmente do resultado com essas tributações. Juntos, Bradesco, Santander e Itaú, gastaram R$ 16,9 bilhões a menos essa tributação. Parte dessa economia se deve a entrada de créditos tributários a que tinham direito.
a menos essa tributação. Parte dessa economia se deve a entrada de créditos tributários a que tinham direito. Itaú e de empregados de empresas de TI, antes terceirizados, pelo Santander) o saldo nesses bancos foi positivo: 4.669 no Itaú e 1.102 no Santander. No Itaú, o saldo deve-se, também, a contratação de pessoal para a área de TI e de Seguros. No Bradesco, em função, ainda do PDVE implementado em 2017, o saldo segue negativo em 2.529 postos de trabalho, contudo, em comparação ao trimestre anterior, foram abertos 476 novos postos no terceiro trimestre. Na Caixa, o saldo foi negativo em 1.352 postos e o Banco do Brasil, por sua vez, fechou 2.073 postos de trabalho em doze meses.Com relação aos postos de trabalho, em função de incorporações (das operações do Citibank no país, pelo Itaú e de empregados de empresas de TI, antes terceirizados, pelo Santander) o saldo nesses bancos foi positivo: 4.669 no Itaú e 1.102 no Santander. No Itaú, o saldo deve-se, também, a contratação de pessoal para a área de TI e de Seguros.
No Bradesco, em função, ainda do PDVE implementado em 2017, o saldo segue negativo em 2.529 postos de trabalho, contudo, em comparação ao trimestre anterior, foram abertos 476 novos postos no terceiro trimestre. Na Caixa, o saldo foi negativo em 1.352 postos e o Banco do Brasil, por sua vez, fechou 2.073 postos de trabalho em doze meses.
Quanto à rede de agências, Santander e Itaú apresentaram saldo positivo, ainda que baixo: 8 agências físicas abertas no Itaú (e mais 17 agências digitais) e 21, no Santander. No Bradesco, o saldo foi negativo em 193 agências, no período. A Caixa fechou 36 agências, enquanto Banco do Brasil, por sua vez, fechou 106 agências.