Neste
Dia Nacional de Luta em Defesa da Caixa (7), o Sindicato visitou as
gerências Gifug, Gilog e Giret para debater com a categoria os
prejuízos da privatização da Caixa. A ação aconteceu no mesmo
momento em que o Conselho Administrativo (CA) votou alterações
estatutárias, entre elas, a possível transformação do banco em
uma sociedade anônima.

Os
empregados demonstraram que não aceitam a venda deste patrimônio,
vestiram as camisas da campanha se e comprometeram em adesivar seus
carros com o alerta sobre os prejuízos da privatização, além de
distribuir o material informativo produzido pelo Sindicato para a
população.

“Precisamos criar um movimento nacional forte,
que seja capaz de impedir a venda dos bancos públicos. Estamos
dialogando com a sociedade e trazendo ela para nossa luta. Quando a
população entender que se a Caixa for privatizada não vai ter mais
o Minha Casa Minha Vida e o Prouni, ela vai defender o banco 100%
público”, afirmou a presidenta do Sindicato, Suzineide
Rodrigues.

A ação instigou os bancários para a luta e
resultou em novas filiações para a entidade. Entre as propostas
apresentadas pela base, que serão levadas ao Comando Nacional, foi
sugerida uma greve dos empregados da Caixa em defesa do papel social
do banco e contra a abertura do capital da empresa.

“A
Caixa só está protegida se o capital ficar fechado, 100% do Estado,
principalmente após o decreto de Temer de 1º de novembro, que
autoriza que o governo tenha menos de 50% em empresas de capital
misto. Se a gente não tiver junto nesse momento pressionando os
parlamentares, isso pode ser desastroso para o futuro do Brasil”,
ressaltou o secretário de Assuntos Jurídicos, João Rufino.