
Diante da ameaça de privatização dos bancos público e do consequente desmonte dos programas de moradia, mais mil manifestantes interditaram, na manhã desta terça-feira (24), uma das principais avenidas do Recife, a Agamenon Magalhães.
Durante o protesto, os manifestantes exigiram, ainda, a retomada de obras paralisadas e a entrega de habitacionais já construídos. Eles também ocuparam o prédio da Superintendência da Caixa Econômica Federal, demonstrando posição contrária à venda das estatais financeiras.
Comandado por 14 organizações, entre eles o Movimento Nacional de Luta pela Moradia (MNLM), o ato integra um conjunto ações que vem sendo realizado em todo o Brasil em defesa do direito à moradia.
“O governo ilegítimo de Michel Temer planeja remanejar 84% dos recursos destinados à moradia para outras “prioridades. Nós não aceitaremos nenhum desvio de recurso, tendo em vista a importância de programas como o Minha Casa Minha Vida, que, em caso de extinção, trará prejuízos inestimáveis para a população menos favorecida. Por isso estamos nas ruas, dialogando com as pessoas, alarmando sobre a gravidade do fato”, esclarece o dirigente nacional do MNLM, Paulo André.
Para a presidenta do Sindicato dos Bancários de Pernambuco, Suzineide Rodrigues, é importante que outros atores sociais reforcem a luta em defesa dos bancos públicos. “Quanto mais pessoas e entidades se somarem à causa, maiores são as chances de vencermos essa batalha contra o mercado de capitais que visa apenas explorar ainda mais o povo brasileiro”, declarou.

