Dados do Ministério do Trabalho (MT) apontam que, no ano passado, 1.010 pessoas foram resgatadas pela autarquia e pela Previdência Social exercendo atividades que descumprem as leis trabalhistas. O relatório do ministério foi divulgado nesta quinta-feira (28), no Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo.

Assim como em 2014, a maioria das vítimas de trabalho escravo no Brasil foram localizados em áreas urbanas. Em 85 ações na área urbana foram registrados 607 casos de trabalhadores nesta situação. A maioria delas trabalham em empresas dos setores da construção civil e têxtil. Já na área rural, das 55 operações realizadas, 403 pessoas foram identificadas.De acordo com o artigo 149 do Código Penal Brasileiro os elementos que caracterizam trabalho análogo à escravidão são jornada exaustiva, condições degradantes de trabalho, trabalho forçado, isolamento geográfico, ameaças e violências físicas e psicológicas.

O dia 28 foi instituído como dia do Auditor Fiscal e dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo em homenagem aos três auditores fiscais e o motorista que foram assassinados em 2004, em Unaí (MG), no episódio conhecido como Chacina de Unaí.