A
diretoria do Sindicato reúne-se nesta quinta e sexta (dias 28 e 29)
para elaborar o planejamento das ações da entidade para 2016. O
objetivo é traçar as metas do ano e desenhar as melhores ações
para garantir mais avanços para os bancários e defender os direitos
já conquistados.
Segundo a presidenta do Sindicato, Suzineide
Rodrigues, o seminário de planejamento será composto de debates
intensos, divididos em
dois dias, para definir todas as estratégias de luta e atuação do
Sindicato para 2016.
“Teremos um ano de muita luta.
Resolver o problema das demissões e da falta de funcionários nos
bancos será uma das prioridades do Sindicato para 2016.
Sem falar de outros problemas que afetam a categoria, como as metas
abusivas e o assédio moral, a falta de condições de trabalho e o
ambiente insalubre nos bancos, que estarão no centro das nossas
ações”, diz Suzi.
Além desses problemas, também será
debatida pela direção do Sindicato a organização das negociações
com os bancos, nacionais e locais, além das estratégias de
mobilização dos bancários para garantir avanços nas discussões
com as empresas.
“Também temos problemas nacionais e gerais
que precisamos combater, como os projetos de lei que estão em pauta
no Congresso Nacional e que prejudicam os trabalhadores e a camada
mais pobre da população. Entre eles, estão os projetos de
terceirização (PLC 30/2015), da redução da idade de trabalho (PEC
18/2011), da flexibilização do Conceito do Trabalho Escravo (PLS
432/13) e da
privatização das estatais (PLS 555/2015).
Também lutaremos contra os projetos que libera o porte de armas de
fogo (PL 3722/2012),criminaliza a
vítima de violência sexual (PL 5069/2013) e o que acaba com
qualquer possibilidade de respeitar os direitos dos casais LGBT (PL
6583/2013)”, enumera Suzi.
Em defesa da democracia
– Segundo Suzineide, o
Sindicato também estará nas ruas para defender a democracia. “Somos
contra o impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Mesmo quem não
gosta do governo dela, entendeu que estamos vivendo um golpe. E
capitaneado por uma oposição que governou o país por séculos, mas
que não ganha uma eleição presidencial há mais de uma década e
meia. Agora, chegaram à conclusão que não precisam de eleição,
não precisam respeitar o voto dos brasileiros. Basta pedir o
impeachment e deixar que o processo seja milimetricamente guiado por
um presidente da Câmara dos Deputados que não tem qualquer
patrimônio moral para conduzi-lo e, nem mesmo, para ocupar o cargo
que ocupa”, diz.
Suzi destaca que o Sindicato não está
defendendo o governo Dilma. “Temos uma série de críticas e
estamos nas ruas para protestar contra qualquer ato da presidenta que
prejudique os trabalhadores ou os mais pobres. Mas, não pesa contra
Dilma qualquer acusação que permita o impeachment. Ações deste
tipo deixam o país ainda mais vulnerável diante da crise econômica,
provocam instabilidade política e fragilizam as instituições
democráticas. E há muita gente interessada em um cenário deste
tipo”, comenta Suzi.
Campanha Nacional dos
Bancários – Já para o segundo
semestre, a preocupação do Sindicato é com a Campanha Nacional dos
Bancários que, mais uma vez, não será fácil. “Enfim, a
programação para 2016, que será fechada agora, promete ser longa e
intensa. Mas, com muita luta, vamos cumprir todos os compromissos
para terminarmos mais um ano com conquistas para os bancários”,
finaliza Suzi.