O
Sindicato participa, nesta quarta-feira, dia 27, de mais um Dia
Nacional de Luta na Caixa contra o Projeto de Lei do Senado 555, que
defende a transformação das empresas públicas brasileiras em
sociedades anônimas. O protesto também cobrará mais contratações
do banco. Antes do expediente, haverá uma reunião do Sindicato com
os empregados da agência 13 de Maio da Caixa e, em seguida, um ato
no mesmo local.
“As constantes manifestações que estamos
fazendo na Caixa deixa claro que somos contra o PLS 555. Queremos uma
Caixa 100% pública! E também para cobrar soluções em relação a
pleitos da nossa mesa permanente de negociações que não foram
atendidos e a cláusulas não cumpridas do nosso Acordo Coletivo de
Trabalho 2014/2015”, afirma a secretária de Finanças do
Sindicato, Jaqueline Mello, que é empregada da Caixa.
Entre
as principais pendências da Caixa com os bancários está o
cumprimento da cláusula 50 do ACT 2014/2015, por meio do qual o
banco se comprometeu a contratar mais de mais 2 mil empregados. “Se
ela tivesse cumprido o acordo, teríamos chegado a 103 mil
empregados. Mas, em vez disso, a Caixa reduziu o número de
bancários. Três mil empregados aderiram ao Plano de Apoio à
Aposentadoria (PAA) da Caixa no ano passado e as vagas deles não
foram preenchidas”, completa Jaqueline.
O objetivo dessa
sucessão de atos é mobilizar empregados e a sociedade em geral na
luta pelo fortalecimento da Caixa 100%. “O arquivamento do PLS 555
e garantir um número de empregados compatível com a demanda de
trabalho visam fortalecer a Caixa como banco público, que tem um
papel fundamental no desenvolvimento da economia brasileira e no
atendimento à população, principalmente a de menor poder
aquisitivo”, afirma a presidenta do Sindicato Suzineide
Rodrigues.
Negociações – Nesta quinta-feira (28),
haverá a primeira reunião do ano da mesa permanente de negociações
da Caixa. Estarão em pauta as cláusulas
não cumpridas do ACT 2014/2015 e pendências da campanha salarial do
ano passado.
“Nossa
expectativa, neste ano, é que haja mais diálogo com a Caixa, mas
temos consciência que só conseguiremos avanços se nos mantivermos
mobilizados. Toda
a categoria precisa pressionar a Caixa para que ela cumpra o que
acorda com os trabalhadores”,
conclui
Anabele,
que é representante de Pernambuco na Comissão Executiva de
Empregados da Caixa e diretora da Fenae.