Pressão do Sindicato garante mais segurança na agência do BB na Avenida Norte

O Banco do Brasil
assumiu o compromisso com o Sindicato de melhorar a segurança na
agência da Avenida Norte, no bairro da Encruzilhada, que esta semana
foi alvo de assaltantes pela quarta vez em dois anos (leia
mais
). Em reunião realizada nesta quinta-feira, dia 8, a
Superintendência do banco afirmou que a agência passará por uma
reforma para a implantação do novo layout de segurança do
BB.

Para a presidenta do Sindicato, Jaqueline Mello, a reunião
com a Superintendência foi positiva. “Os representantes do BB se
mostraram sensibilizados com as condições de insegurança da
agência e com a saúde física e psicológica dos funcionários. O
banco garantiu que vai se empenhar para resolver o problema da
insegurança o mais rápido possível”, conta.

Jaqueline
participou da reunião junto com os diretores do Sindicato Luiz
Freitas, Azenate Albuquerque e João Rufino. Pelo banco ainda
participaram da reunião representantes das áreas de Gestão de
Pessoas e Segurança.

Durante o encontro, o Banco do Brasil
garantiu que a agência da Avenida Norte permanecerá fechada por
tempo indeterminado. A unidade não reabriu desde a tentativa
violenta de assalto na última segunda-feira.

O diretor do
Sindicato João Rufino conta que, depois da investida criminosa de
segunda, doze funcionários da agência entraram de licença com
alterações psicológicas. “Os representantes do banco garantiram
que esses bancários só voltam ao trabalho quando estiverem
recuperados. A agência não tem data para reabrir e os clientes
devem procurar outras unidades”, diz Rufino.

Reunião com
funcionários –
Nesta quinta pela manhã, o Sindicato recebeu
um grupo de quinze funcionários da agência da Avenida Norte. “O
pessoal está muito assustado, ainda, e pediu que o Sindicato
acompanhe de perto o problema da insegurança na agência”, conta a
diretora do Sindicato, Azenate Albuquerque.

Segundo ela, a
maioria dos quinze funcionários que vieram ao Sindicato já passaram
por mais de três assaltos. “Uma das bancárias, com mais tempo de
banco, viveu nada menos que treze assaltos, um verdadeiro terror
psicológico. Meses atrás, um cliente caiu da escada e gritou. Todos
os bancários da agência ficaram apavorados pensando que era mais um
assalto. O clima é de tensão na agência”, diz Azenate.

Os
bancários apresentaram uma série de reivindicações que o
Sindicato está negociando com o banco: porta giratória antes do
autoatendimento, mais vigilantes, mudança da tesouraria para o
térreo e vidros blindados.

“Vamos pressionar o banco para
que esta reforma garanta a segurança da agência. A reunião com os
bancários foi de grande importância, não só pela discussão que
fizemos, mas também porque vimos que eles estão com disposição
para lutar por mais segurança”, conclui Azenate.

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