Em
setembro, mais de 7,7 milhões de pessoas de todo o Brasil disseram
que querem a instalação de uma assembleia constituinte para fazer a
Reforma Política. Já no seu primeiro pronunciamento depois
de reeleita,
a presidenta Dilma reafirmou o compromisso com estas mudanças.
Agora,
os movimentos sociais, populares e sindical
decidiram reforçar a pressão para que o plebiscito aconteça e
foram às ruas em várias partes do país. Em Pernambuco, o ato
ocorreu na Praça do Derby e contou com a presença do Sindicato.
O
objetivo é pressionar
a Câmara a votar, e aprovar, o Projeto de Decreto Legislativo (PDL)
1508/2014, protocolado no dia 30 de outubro pelos deputados federais
Renato Simões (PT-SP) e Luiza Erundina (PSB-SP). O texto com a
assinatura de 185 deputados, 15 acima do mínimo exigido, estabelece
o prazo de até dois anos para a convocação do
plebiscito.
Assim como no Plebiscito Popular, realizado
em setembro pela sociedade civil, a
consulta oficial traria uma única pergunta: “Você é a favor
de uma Assembleia Nacional Exclusiva e Soberana sobre o Sistema
Político?”. Caso o sim vença, o projeto determina que o
Tribunal Superior Eleitoral chame uma Assembleia Constituinte eleita
exclusivamente para discutir mudanças no sistema político.
Ao
contrário deste projeto, apoiado pelos movimentos sociais, os
setores conservadores do Congresso, com apoio da mídia, defendem um
outro Projeto de Lei, na qual a reforma seria pensada pelo Congresso
Nacional e o povo seria consultado apenas para dizer se concorda.
“Como é que a gente pode delegar aos deputados a
responsabilidade por mudar as regras de um jogo do qual eles
participam? Temos que eleger uma assembleia constituinte
exclusivamente para isso”, explica o diretor do Sindicato Ronaldo
Cordeiro, que coordena o Comitê dos Bancários pela Reforma
Política.
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Confira
a reportagem da TV dos Bancários sobre ao ato desta terça