Marconi
Chaves e Ana Luiza Chaves trabalham na Caixa e são casados há nove
anos. Além de parceiros de vida, eles são companheiros de greve. “O
legal é que um estimula o outro a participar das mobilização e,
juntos, nós tentamos convencer outros colegas a se unirem
a nós”, afirma Marconi.
O casal tem uma filha de sete anos,
Sofia, que estava ansiosa pela greve. “Ela pergunta: vai ter greve
mesmo, painho? E vai durar quanto tempo?”, conta o bancário.
Marconi e Ana Luiza explicam que, durante a greve, eles participam
dos atos organizados pelo Sindicato, de manhã, e passam a tarde com
a filha.
A jornada especial de trabalho dos bancários é
descumprida, com frequência, pelos bancos, o que impossibilita a
realização de outras atividades pelos bancários, inclusive a
convivência com a família. “A expectativa de Sofia é passar mais
tempo com a gente. Ela fica muito alegre de a gente poder ir vê-la
nadar e andar de patins”, completa Marconi.