Em reunião realizada
nesta quarta, dia 17, no prédio do CSO (Centro de Suporte
Operacional) do Banco do Brasil, o Sindicato constatou que as
tentativas de intimidação dos funcionários já estão a pleno
vapor dentro do banco.

“Durante o dia inteiro, conversamos
com os funcionários de todos os andares sobre a Campanha Nacional. E
ficou clara a utilização de ameaças veladas ao encarreiramento dos
funcionários e tentativas de intimidar os que quiserem participar
das greves”, denuncia a responsável pela Secretaria da Mulher do
Sindicato, Sandra Trajano.

Sandra ressalta que o acordo
específico firmado com o Banco do Brasil exige como requisito para
descomissionamento a existência de três ciclos avaliatórios
consecutivos de GDP com desempenhos insatisfatórios. “A utilização
de ameaças ao encarreiramento para inibir o direito de greve é
prática antissindical”, afirma a dirigente.

A secretária
de Finanças do Sindicato, Suzineide Rodrigues, lembra que no ano
passado, uma liminar da Justiça do Trabalho em Curitiba determinou
que todo procedimento dos administradores do BB que tivessem a
finalidade de impedir ou constranger o direito de greve implicariam
em multa diária para a empresa.

“Na determinação, a
Justiça discriminava algumas atitudes que não poderiam ser tomadas
pelos gestores do banco: ligar, enviar torpedos ou e-mails para o
funcionário para persuadi-lo ou convocá-lo ao trabalho; advertir
sobre prejuízos na sequência da carreira em decorrência da greve;
realizar ‘reuniões’ nos dias de greve; ameaçar de demissão,
isolamento, descomissionamento, processos disciplinares ou qualquer
outra medida para constranger o trabalhador”, enumera Suzineide.

O Sindicato está atento para evitar qualquer tipo de pressão
sobre os bancários que se engajarem numa possível greve nesta
Campanha Nacional. “E quem se sentir coagido de qualquer maneira
deve entrar em contato com o Sindicato para tomarmos as medidas
cabíveis”, diz Suzineide.

O telefone do Sindicato é o (81)
3316-4233.