Está chegando ao fim
uma das mais importantes lutas dos trabalhadores por seus direitos. O
movimento sindical bancário já celebrou acordo com a associação
dos participantes da Fundação Francisco Conde (FFC) e com o
Bradesco, que estabelece a divisão de R$ 97 milhões entre 3,9 mil
participantes do fundo de pensão, muitos deles em Pernambuco.
O
montante se refere a recursos do IABCN (Instituto Assistencial BCN)
que era administrado pela FFC. Os recursos, constituídos por
contribuições do extinto banco BCN e dos funcionários, estavam
bloqueados desde que o Bradesco adquiriu a instituição financeira
em 1997.
“Foi uma vitória da persistência, pois nunca
deixamos de acreditar que sairíamos vitoriosos”, afirma o
dirigente sindical Ricardo Correa, que participa dos debates desde o
bloqueio dos recursos. Segundo ele, essa é a segunda e última
parcela que os trabalhadores receberão da FFC. A primeira, paga em
2001, foi relativa aos recursos previdenciários e totalizou R$ 200
milhões.
A divisão – Agora o Bradesco deverá
enviar aos sindicatos a relação dos funcionários que integram a
ação. O cálculo da distribuição será proporcional aos meses de
contribuição do funcionário à FFC.