Arbitragem é diferencial no 15º Campeonato de Futebol dos Bancários

Wilson
Souza Mendonça já apitou muitos jogos, no Campeonato Pernambucano,
Brasileiro e em jogos internacionais. Hoje,
embora tenha encerrado sua
carreira
profissional,
ele continua presente no futebol. E
é justamente ele, com sua rica trajetória, que está à frente da
arbitragem do 15º
Campeonato de Futebol dos Bancários, que
começou no último sábado, dia 14 (leia aqui).

“É um campeonato que já tem tradição no futebol aqui do
Recife.
Embora os bancários sejam uma categoria onde existe muito
sedentarismo, há também muitos bons atletas”, afirma.

Ele
próprio já fez parte da categoria. Foi caixa executivo volante
durante quatro a cinco anos no Banco Econômico. Chegou, inclusive, a
fazer parte do time nas disputas de futebol. “Na época, eu ainda
estava iniciando na arbitragem. Então era possível conciliar as
atividades”, lembra Wilson.

Ele conta que também já apitou
alguns jogos no campeonato dos bancários. “Eram muitas equipes
inscritas. E as disputas eram acirradas”, lembra.

Wilson
costuma trabalhar com uma equipe de árbitros profissionais da
Federação, que já atuam no Campeonato Pernambucano e Brasileiro.
Portanto, não terão dificuldades em apitar os jogos dos bancários.

“A firmeza é necessária para preservar o espetáculo e a
qualidade dos jogadores, impedindo que os mais limitados utilizem da
violência para tentar conter os bons atletas”, ressalta o
árbitro.

Segundo o secretário de Cultura, Esportes e
Lazer
do Sindicato, Adeílton
Filho, coordenador do Campeonato, os elogios já começam a aparecer.
“Claro que sempre existem as reclamações. Mas a maioria dos
atletas elogiaram
a atuação da arbitragem nestes
primeiros jogos”,
diz o diretor.

Outra mudança que tem recebido elogios é a
contratação de um quarto árbitro, para decidir sobre punições e
polêmicas e analisar críticas à arbitragem de cada jogo. “Antes
era eu, como coordenador da disputa, que fazia esse papel. Mas,
embora eu tenha sempre procurado ser imparcial, como sou empregado do
Bradesco, achei prudente adotar essa medida para garantir a isenção”,
afirma Adeílton. 

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