O
Sindicato e o
Santander voltaram a se reunir nesta
sexta-feira, dia
2,
para
discutir
algumas pendências da reunião do Comitê de Relações Trabalhistas
(CRT) no dia 29 de julho. Uma delas diz respeito à reestruturação
que o banco vem promovendo ao extinguir os cargos de coordenadores
nas pequenas e médias agências.
“É impossível uma
agência trabalhar sem coordenador porque acaba acontecendo do caixa
ter de fazer esse trabalho. Isso
além de ser acúmulo de tarefa, caracteriza-se como desvio de
função”, critica a coordenadora da Comissão Nacional
de
Organização dos Empregados, Maria Rosani.
A dirigente
destaca que essas mudanças estão ligadas à série de demissões
que o banco vem promovendo. Segundo balanço da instituição, só no
primeiro semestre deste ano o Santander fechou 2.290 postos de
trabalho, em 12 meses (junho de 2012 a junho de 2013), esse número
chegou a 3.216.
“A
direção, no entanto, nos trouxe apenas o plano de reestruturação
do alto escalão, mas queremos saber o que planeja o banco para a
rede de agências. Vamos continuar cobrando informações sobre a
reestruturação nas agências. Os empregados estão sobrecarregados
e adoecendo e em todas as unidades do banco há falta de
funcionários. Não aceitamos mais demissões”, diz.
Fusões
de agências – Os
dirigentes sindicais também questionaram o plano de fusões de
agências. No semestre ocorreram fusões de 20 agências ou PABs e
que poderão ocorrer outras, mas que o plano ainda está em estudo.
Os dirigentes reivindicaram participação nesse processo para
discutir o impacto para os trabalhadores e deixaram claro que não
aceitará mais demissões.
Bolsas
para estudo – O
Sindicato também reivindicou que as bolsas para primeira graduação
sejam ampliadas para segunda graduação e pós. E que a discussão
desse ponto ocorra já no final do ano, para que os avanços possam
ser usufruídos pelos trabalhadores já no primeiro semestre de
2014.
O banco também informou que das 2.500 bolsas
disponíveis, já foram concedidas 2.412, havendo, portanto, 88 vagas
em aberto. Informou ainda que algumas vagas não foram preenchidas
por desistência de funcionários ou por falta de algum documento
exigido. Os representantes do banco anunciaram também que não há
mais limitação de curso.
Metas
para caixas – A
Superintendência de Relações Trabalhistas também comunicou aos
dirigentes que a proibição de cobrança de metas para caixas, que
foi assumida em comunicado pela instituição, estão sendo
reforçadas nas reuniões com o comercial. Se o problema continuar
ocorrendo, os bancários devem denunciar ao Sindicato.
Pendências
– Ainda
continuaram pendentes temas como isenção de tarifas para ativos e
aposentados e folga no dia do aniversário. O Sindicato voltará a
cobrar na próxima reunião.