Sindicato e Banco do Brasil discutem problemas do novo plano de funções nesta terça-feira

O Sindicato e a
Contraf-CUT reúnem-se com a diretoria do Banco do Brasil nesta
terça-feira, dia 9, para discutir os problemas do novo plano de
funções comissionadas da empresa. A negociação, agendada para as
10h, em Brasília, foi marcada depois que os funcionários realizaram
um Dia Nacional de Luta, com paralisações e protestos em todo o
país (leia mais aqui).

Para o secretário-geral do Sindicato,
Fabiano Félix, a abertura do diálogo com o BB é fruto da
mobilização dos bancários. “Desde o início do ano, quando o
banco apresentou esse famigerado plano de funções, os sindicatos
estão tentando abrir um canal de negociações para corrigirmos os
problemas do novo plano. Agora, depois do segundo protesto nacional
dos bancários, o banco decidiu atender a nossa reivindicação e vai
debater o plano com os sindicatos. Esperamos que as negociações
sejam produtivas para evitar a redução de salários e a diminuição
das funções gratificadas”, comenta Fabiano.

O novo plano
de funções comissionadas foi implantado pela direção do BB no dia
28 de janeiro, alterando drasticamente a carreira do funcionalismo,
com prejuízos para os trabalhadores. Isso porque, além de reduzir
os salários nas funções convertidas para a jornada de 6 horas, o
novo plano diminui a verba de gratificação de todas as funções.
“O banco está criando um grande passivo trabalhista e está
empurrando seus funcionários para uma greve, caso não resolva os
problemas do novo plano”, afirma Fabiano.

Para o diretor da
Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários
do BB, William Mendes, o plano unilateral da direção do banco
prejudica a vida e a carreira dos bancários. “Com a redução das
gratificações de função e os constantes descomissionamentos por
assédio moral e metas abusivas, o BB pretende tratar seus
funcionários como vendedores de lojas que só recebem remuneração
variável, ou seja, se venderem durante o mês terão salário
correto de comissionado, se não venderem serão descomissionados e
ganham só o piso do banco como castigo. Nós não vamos permitir
isso! Os bancários irão à greve caso o banco não reveja o plano”,
ressalta William.

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