Programação do Dia Internacional da Mulher inclui mobilização, festa e noite cultural

Nesta
sexta-feira, 8 de março, feministas, sindicalistas, mulheres do
movimento social e estudantil estarão no Parque 13 de Maio em ato
por “Autonomia e Igualdade”. De lá, o grupo segue em passeata
até a Praça do Carmo. A atividade marca as mobilizações do Dia
Internacional da Mulher. Desde quarta-feira, 6, diretores do
Sindicato também tem percorrido as agências da Região
Metropolitana para conversar com as bancárias, homenageá-las com
chocolates e convidá-las para a Noite Cultural que acontece no próximo
dia 13.

A
programação não para por aí: no domingo, dia 10, o Sindicato fez
uma parceria com a Apcef – Associação de Pessoal da Caixa
Econômica e todos os bancários associados podem participar da festa
em homenagem à mulher. Na sede da associação, no Janga, haverá
música ao vivo, massagens, limpeza de pele e sorteio de brindes.

Na
quarta, 13, a noite é da cultura. Na sede do Sindicato, haverá roda
de conversa e recital com a poeta Suzana Moraes; mostra de artesanato
com o grupo Fuxiqueiras do Coque; e apresentação do grupo de
percussão Conxitas; além de comes e bebes para confraternização.
A programação tem início às 19 horas.

A
pauta da CUT e dos movimentos sociais traz oito eixos:
descriminalização e legalização do aborto; salário igual para
trabalho igual; participação política e poder paritário; garantia
de direitos para as trabalhadoras domésticas; fim de todas as formas
de violência contra a mulher; compartilhamento das tarefas
domésticas e de cuidados; creches públicas de qualidade e em
período integral e contra a mercantilização dos e vidas das
mulheres.

DESIGUALDADES
– As bancárias entram no sistema financeiro ganhando em média 22,9%
menos do que os homens, de acordo com o levantamento do Dieese.
Enquanto as mulheres são admitidas com uma remuneração média de
R$ 2.318,33, os homens chegam ao banco com R$ 3.006.91.

Uma
das lutas das mulheres é pela aprovação do Projeto de Lei

136/11. Ele está tramitando na Comissão de Assuntos Econômicos
(CAE) do Senado e “cria mecanismos para prevenir, coibir e punir
a discriminação contra a mulher e estabelece medidas de proteção
e garantia de iguais oportunidades de acesso, permanência e
remuneração nas relações de trabalho no âmbito rural ou urbano”.

A
Contraf/CUT – Confederação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro
lançou um jornal especial intitulado “Somos muitas. E queremos
mais”. Ele traça um panorama das conquistas já obtidas, com muita
luta, pelas bancárias e aborda temas como desigualdade, assédio
moral e sexual e organização das trabalhadoras.

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