O Bradesco divulgou nesta segunda-feira (22) lucro líquido ajustado
de R$ 2,893 bilhões no terceiro trimestre, o que representa alta de
1% sobre o mesmo período do ano passado. O lucro líquido contábil,
que serve de base para o cálculo de dividendos, foi de R$ 2,862
bilhões entre julho e setembro, com aumento de 1,7%.
Com
isso, nos nove primeiros meses do ano, o Bradesco teve lucro líquido
ajustado de R$ 8,605 bilhões, alta de 2,1% sobre igual intervalo de
2011.
A carteria de crédito expandida, que inclui avais e
fianças, atingiu R$ 371,674 bilhões ao fim de setembro, com
crescimento de 11,8% em relação ao mesmo período de 2011. As
operações com pessoas físicas totalizaram R$ 114,536 bilhões
(alta de 8,7%), enquanto as com empresas atingiram R$ 257,138 bilhões
(aumento de 13,3%).
Em relação ao segundo trimestre deste
ano, a carteira de crédito expandida cresceu 1,8% e foi impulsionada
pelos desembolsos para as pessoas físicas. Esse estoque atingiu R$
114,5 bilhões em setembro, com alta de 2,1% na comparação com
junho.
O maior avanço ocorreu
no financiamento imobiliário, que avançou 7,8% no
trimestre, com R$ 9,54 bilhões. O crédito consignado e o pessoal
também tiveram uma expansão importante, de 3,7% e 3,2%,
respectivamente.
Já a carteira de financiamento de
veículos encolheu 1% no trimestre, com R$ 31,8 bilhões. Em 12
meses, esse segmento também apresenta retração, de 2,2%.
Entre
as pessoas jurídicas, a carteira cresceu 1,7% no trimestre, com R$
257,1 bilhões. O destaque ficou por conta do financiamento
imobiliário (+9,2%), veículos (+6,9%) e operações no
exterior.
Pelo conceito tradicional, sem levar em conta a
carteira expandida (que inclui, por exemplo, avais e fianças), o
crédito no Bradesco se expandiu 1,8% no trimestre e 9,2% em 12
meses.
O índice de inadimplência acima de 90 dias ficou em
4,1%, com queda de 0,1 ponto percentual na comparação com o
trimestre imediatamente anterior. Esse movimento foi puxado,
principalmente, pela redução dos atrasos no segmento de grandes
empresas, que caiu de 0,9% para 0,4%. Entre as pessoas físicas, os
calotes ficaram estáveis em 6,2%. Já nas pequenas e médias
empresas, houve uma alta de 0,1 ponto percentual, para 4,3%.
A
despesa com provisões para devedores duvidosos (PDD) foi de R$ 3,3
bilhões no terceiro trimestre, com um salto de 18,9% sobre o mesmo
período do ano anterior.