Os bancos figuram entre as marcas mais valiosas da América Latina e o
Bradesco lidera a lista, pelo segundo ano consecutivo, com R$ 31,9
bilhões. De acordo com levantamento feito pela empresa Brand Finance
América Latina, foram analisadas 150 marcas e as empresas brasileiras
são responsáveis por 84% do valor total do ranking.
Itaú e Banco do Brasil vêm a seguir, em segundo e terceiro, com R$ 26,8
bi e R$ 14,8 bi, respectivamente. Em quarto lugar vem a Claro, do
México, com R$ 11,6 bilhões. Depois, outro banco, o Santander do Brasil,
com valor de marca avaliado em R$ 11,4 bilhões. Na sexta posição vem a
Petrobrás (R$ 11,2 bilhões), em sétimo o Walmart do Brasil (R$ 9,5
bilhões) seguido pela Vivo (R$ 8,8 bilhões), a Vale (R$ 8 bilhões) e a
Fiat (R$ 7,9 bilhões).
“Mesmo com um crescimento menor em relação a 2011, fruto de novo
cenário, com quedas do produto interno bruto (PIB), do crédito e redução
das taxas de juros, os bancos brasileiros demonstraram solidez e
melhora do desempenho de suas marcas perante seus públicos”, disse o CEO
da Brand Finance América Latina, Gilson Nunes, à
Agência Estado.
O coordenador do estudo ressalta que, apesar da crise financeira
global, o valor das 100 maiores marcas brasileiras cresceu 7%, índice
superior ao do PIB, para R$ 330,8 bilhões em 2012. Porém, o ritmo
desacelerou, já que, em 2011, esse universo de marcas teve crescimento
de 17%.
A presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira, afirma que esse estudo só
reforça o que os bancários vêm dizendo desde o início da Campanha
Nacional 2012. “Não há crise para os bancos no Brasil. Eles vêm de
crescimentos vertiginosos nas últimas décadas e permanecem sólidos e
lucrativos. Não havia qualquer razão para empurrarem os bancários à
greve. O valor da marca é dado pelo grupo, pelo trabalho dos
funcionários. Esse levantamento só confirma: os bancos devem
valorização aos empregados.”