A greve dos bancários brasileiros, iniciada nesta terça-feira, dia 18,
já recebeu destaque no site da UNI Global Union, a qual é filiada a
Contraf-CUT. A entidade que representa 900 sindicatos e 20 milhões de
trabalhadores em todo mundo no setor de serviços salienta que os
trabalhadores rejeitaram a proposta da Federação Nacional dos Bancos
(Fenaban) e iniciaram a paralisação.
A matéria ressalta que, seguindo a orientação do Comando Nacional dos
Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, os bancários de todo o país
deflagraram a greve para pressionar os bancos e arrancar uma proposta
decente para a categoria.
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A UNI ainda reforça que, apesar da carta enviada pela Contraf-CUT à
Fenaban no último dia 5, para informar o calendário de mobilização e
reafirmar que os trabalhadores apostavam em uma solução positiva na mesa
de negociação, até agora os bancos nada responderam nem marcaram nova
rodada de negociação.
“Foram os banqueiros que empurraram a categoria para a greve. Apesar dos
lucros recordes, mesmo maquiando os balanços com o superdimensionamento
das provisões para devedores duvidosos, e de premiarem os altos
executivos com aumentos reais de 9,7% sobre sua remuneração já
milionária, que dará a muitos um ganho anual de R$ 8,4 milhões, os
bancos se recusam a atender as reivindicações. Os bancários responderão a
essa intransigência com uma greve forte que nos anos anteriores”,
afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do
Comando Nacional.
As principais reivindicações dos bancários
? Reajuste salarial de 10,25% (aumento real de 5%).
? Piso salarial de R$ 2.416,38.
? PLR de três salários mais R$ 4.961,25 fixos.
? Plano de Cargos e Salários para todos os bancários.
? Elevação para R$ 622 os valores do auxílio-refeição, da
cesta-alimentação, do auxílio-creche/babá e da 13ª cesta-alimentação,
além da criação do 13º auxílio-refeição.
? Mais contratações, proteção contra demissões imotivadas e fim da rotatividade.
? Fim das metas abusivas e combate ao assédio moral