Empregados da Caixa
Econômica Federal de todo o país se reuniram no último sábado,
dia 11, em São Paulo, para ampliar a mobilização e aquecer as
turbinas da luta pela isonomia de direitos na Campanha Nacional 2012.
Participaram cerca de 100 pessoas, vindas da maioria dos estados.
Pernambuco foi representado pelo secretário de Assuntos Jurídicos
do Sindicato, Justiniano Júnior.
Segundo Justiniano, o
encontro foi bastante produtivo e definiu uma série de ações que
visam fortalecer a luta pela isonomia na Caixa e nos demais bancos
públicos. “A avaliação geral foi de que esta luta ainda será
longa e com muitos desafios. Por isso definimos várias frentes de
batalha, que vão da mobilização à negociação com o governo
federal. Queremos corrigir as injustiças que vêm desde o governo
FHC, garantindo a igualdade de direitos e benefícios entre novos e
antigos empregados”, comenta.
Justiniano lembra que, no caso da
Caixa, faltam apenas a licença-prêmio e o Adicional por Tempo de
Serviço (ATS) ou anuênio para garantir a isonomia plena para a carreira administrativa e mais o VP (Vantagem Pessoal) para a carreira profissional.
Ações – Uma
das ideias surgidas no encontro é a de promover audiências públicas
no âmbito das comissões temáticas do Congresso Nacional. Os bancários também consideraram relevante envolver nesse debate as lideranças
políticas dos estados. Outra atividade aprovada foi a realização
de encontros regionais de isonomia em todo o País.
As
propostas de ações discutidas no encontro nacional de isonomia
serão encaminhadas para apreciação do Comando Nacional dos
Bancários. Uma das principais é a realização de um Dia Nacional
de Luta durante a Campanha 2012, assim como uma marcha a Brasília
com outras categorias em luta.
Também será encaminhada ao
Comando a proposta de criação de um comitê permanente de isonomia
das empresas estatais. Há, nesse caso, o entendimento de que o
fortalecimento das empresas públicas é condição “sine qua
non” para a consolidação de um projeto nacional de
desenvolvimento.
Entulho da era FHC – O propósito de
conquistar a isonomia como exigência de valorização e respeito aos
trabalhadores da Caixa e dos demais bancos públicos federais, tendo
por base um forte processo de mobilização nacional, foi manifestado
pela deputada federal Erika Kokay (PT-DF), que participou do evento.
Ela, que também é bancária da Caixa, destacou a
importância de fechar o ciclo das retaliações impetradas pelo
governo FHC, “por não ser mais possível, sob qualquer
hipótese, permanecer entulhos que foram construídos sob a lógica
de privatização da Caixa e de outras empresas estatais”.
A
parlamentar, que foi presidenta do Sindicato dos Bancários de
Brasília, também considerou necessária a utilização do Poder
Legislativo como forma de ampliar a mobilização em torno da
isonomia, sendo este um desafio para corrigir as injustiças.
