Thaysa Barbosa Fonseca
foi reintegrada nesta quinta-feira, dia 9, ao grupo Santander.
Funcionária do banco há quatro anos e meio, desde janeiro ela
estava lotada na financeira Aymoré. Mas seu histórico de doença
ocupacional é bem anterior.
Pouco mais de um ano depois de
ser contratada, a bancária começou a sentir os primeiros sintomas
das lesões, no ombro e no punho. A cada exame periódico, alertava o
médico quanto aos problemas. No entanto, os sintomas eram ignorados
e ela era sempre considerada como apta.
Antes mesmo de ser
demitida, no dia 31 de maio deste ano, Thaysa já tinha decidido
procurar um médico particular para cuidar de sua saúde. Após a
demissão, os exames complementares confirmaram as doenças.
O
Sindicato não homologou a demissão, expediu a CAT (Comunicação de
Acidente de Trabalho), que foi acolhida pelo INSS. “Ajuizamos ação
no final do mês de junho. A primeira audiência está marcada para
12 de setembro mas uma antecipação de tutela garantiu o retorno
imediato de Thaysa ao trabalho”, informa a advogada do processo,
Keyla Freire, que presta serviço ao Sindicato.
