A Rede Sindical do Banco do Brasil das Américas apresentou nesta
quinta-feira (26) um conjunto de propostas para avançar na organização
dos funcionários do BB, durante o encerramento da 8ª Reunião Conjunta
das Redes Sindicais dos Bancos Internacionais (BB, Itaú, HSBC, BBVA,
Santander e Scotiabank), em Montevidéu. O evento iniciou na
segunda-feira (23) e foi promovido pela UNI Américas Finanças.
Participaram da reunião da Rede Sindical do BB dirigentes sindicais do
Brasil, da Argentina (La Bancária) e do Paraguai (Fetraban).
Os brasileiros foram representados por Carlos Souza e William Mendes
(vice-presidente e secretário de formação da Contraf-CUT,
respectivamente), Raquel Kacelnicas (diretora do Sindicato dos Bancários
de São Paulo), Rafael Zanon (diretor da Fetec Centro-Norte e do
Sindicato dos Bancários de Brasília), Wagner Nascimento (diretor da
FETRAF-MG e do Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte) e Jeferson
Boava (diretor da Federação dos Bancários de SP/MS e presidente do
Sindicato dos Bancários de Campinas).
Respeito aos direitos dos bancários
– Para William, que é também coordenador da Comissão de Empresa dos
Funcionários do BB, o encontro foi positivo. “Buscaremos melhorar a
comunicação entre todas as entidades sindicais da rede sindical para que
o BB respeite os direitos dos trabalhadores em todos os países, sejam
eles direitos previstos na legislação de cada país, sejam eles
conquistas dos bancários”, destaca.
“Também lutaremos para que não haja prática antissindical de gestores do
banco em nenhum dos países onde o banco seja controlador ou esteja
atuando, inclusive no Brasil”, salienta.
Acordo marco – Houve apresentação das situações vividas pelos trabalhadores do BB em
cada país e do Banco Patagônia, recentemente adquirido na Argentina.
Foi feita a leitura e o debate sobre o acordo marco assinado em maio de
2011 entre a UNI Américas e o BB, com vigência até maio de 2013. As
entidades sindicais presentes avaliaram o acordo como um instrumento
importante a ser renovado e garantido.
Foi ressaltada a necessidade de lutar pela aplicação em cada país das
cláusulas constantes do acordo, bem como foi definida a reivindicação de
que o acordo seja global ao invés de ser somente para as Américas.
Objetivos e desafios
-Como objetivo principal da rede sindical do BB foi apontada a melhoria
da qualidade de vida do(a)s trabalhadore(a)s do banco e das empresas
onde ele seja o controlador ou ainda onde atue, buscando isonomia de
direitos e benefícios.
Outra proposta foi o fortalecimento da rede sindical do BB nas Américas,
melhorando a comunicação, estudando os acordos específicos em cada país
e buscando organizar uma negociação da UNI com o BB para avançar na
unificação de direitos.
Ainda foi aprovado que uma representação internacional de UNI Américas
Finanças entregará a reivindicação ao BB de agendar uma reunião para
avaliação e renovação do Acordo Marco e da instalação do grupo
paritário, conforme prevê a cláusula 20ª e parágrafos da mesma.