A secretária de
Comunicação do Sindicato, Anabele Silva, é a única sindicalista
pernambucana selecionada para participar do Curso sobre Política e
Sindicalismo Internacionais. Promovido pela CUT (Central Única dos
Trabalhadores), o curso será realizado em Campinas (SP) e tem a
duração de oito meses: de 27 de agosto a 26 de abril de 2013. Foram
selecionados 42 dirigentes sindicais, de todo o país, para
participarem dos sete módulos do curso.
Para Anabele, é
importante que os sindicalistas tenham uma visão global dos
problemas que afetam os trabalhadores e, para isso, a formação é
essencial. “A atual crise econômica nos mostra que os problemas
econômicos resvalam para todos os países, independentemente de sua
origem. Os trabalhadores precisam, portanto, buscar também esta
integração internacional”, diz a dirigente.
Entre os
assuntos que serão abordados no curso, há elementos que facilitam o
processo de apropriação da lógica macroeconômica do sistema
capitalista. As origens históricas do movimento operário e suas
estratégias de organização sindical no mundo e na América Latina
são outro ponto do programa.
Os participantes também terão
noção da dinâmica de funcionamento das relações exteriores,
tanto no campo político quanto nas relações comerciais, bem como
sua interface com o mundo do trabalho.
Constam ainda na
programação o conhecimento da história, papel e estrutura das
diversas organizações internacionais – tanto intergovernamentais
quanto sindicais. Os dirigentes também serão capacitados a utilizar
as convenções e instrumentos da OIT (Organização Internacional do
Trabalho) e OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento
Econômico).
Desde que iniciou seu trabalho como dirigente
sindical, na gestão anterior, Anabele tem investido em sua formação.
No ano passado, por exemplo, ela passou seis meses na Europa, em um
curso de especialização promovido pela Universidade Global do
Trabalho (GLU). Foram quatro meses de aula e mais dois de estágio,
na área de políticas sociais, economia e comércio internacionais.
“Foram momentos de muita aprendizagem, a partir do contato com
movimentos sindicais de diversos países”, lembra Anabele.
