Queda de sistema nas lotérias reforça precarização dos correspondentes

Quedas constantes do sistema têm prejudicado clientes que procuram os
serviços das lotéricas em São Paulo, segundo reportagem do jornal Agora
São Paulo, na edição de sexta-feira (13). A denúncia foi feita ao
veículo pelo sindicato dos donos de lotéricas.


Os empresários anunciaram que enviarão documento à CaixaEconômica
Federal cobrando providências em relação às falhas que, de acordo com
eles, vêm ocorrendo há mais de seis meses.


O problema nas lotéricas é mais um exemplo da má qualidade dos serviços
prestados pelos correspondentes bancários e da precarização do
atendimento, que traz insegurança e expõe o sigilo bancário dos
clientes.


A secretária-geral do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Raquel
Kacelnikas, afirma que, “com os correspondentes, os bancos terceirizam
serviços e os clientes acabam sendo prejudicados. Os correntistas pagam a
seus bancos taxas elevadas pelos serviços bancários, mas não recebem o
atendimento adequado”.


Raquel lembra que muitas vezes, dependendo do serviço que o correntista
pretende fazer, ele é encaminhado pelo próprio banco ao autoatendimento
ou a um correspondente.


“Os bancos, entre eles a Caixa, colocam empregados na porta das agências
para barrar os clientes que farão operações pequenas, que interessam
menos à instituição financeira. Esses clientes nem pisam na agência e
são forçados a procurar os correspondentes”, denuncia.


De acordo com o jornal, das 11.398 lotéricas existentes no país, 2.698 estão no estado de São Paulo e 789 na capital.

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