“Foi
um grande acordo, um dos melhores dos últimos anos”, diz o
secretário de Administração do Sindicato, Epaminondas Neto, que é
funcionário do Santander. Segundo ele, as negociações renderam
grandes avanços para a renovação do acordo aditivo e do PPRS.

“Depois de três rodadas de negociação, o banco espanhol
melhorou a proposta, atendendo grande parte das nossas reivindicações
e incorporando novas conquistas para os trabalhadores. Agora, vamos
esperar o resultado das assembleias que estão sendo realizadas em
todo o país para, nos próximos dias, assinarmos o acordo com o
Santander”, explica Epaminondas, lembrando que o Santander é o
único banco privado que tem um acordo com o Sindicato que garante
mais direitos que a Convenção Coletiva.

Entre os avanços
conquistados está a inclusão de uma cláusula no acordo que garante
a igualdade de oportunidades dentro do banco. Os bancários também
conseguiram ampliar o número de bolsas de estudo para primeira
graduação, que passa de 2.300 para 2.500.

O banco também
aceitou conceder vale-refeição e cesta-alimentação quando o
funcionário utiliza a licença não remunerada de 30 dias para fins
de acompanhamento de hospitalizado ou doença grave de parentes de
primeiro grau e por afinidade.

O Santander também aceitou
aumentar o valor do PPRS. No último acordo, o banco pagou R$ 1.500.
A nova proposta estabelece R$ 1.600 para este ano, e R$ 1.600 mais o
reajuste salarial a ser conquistado junto à Fenaban para o ano que
vem.

Além desses importantes avanços sociais e econômicos,
o Santander aceitou a reivindicação de assinar uma declaração
conjunta com as entidades sindicais pela venda responsável de
produtos e serviços financeiros, nos moldes do documento firmado no
ano passado no Comitê de Empresa Europeu, em Madri, a partir da
campanha mundial da UNI Sindicato Global.