Na hora do assalto, a
agência estava fechada, mas ainda havia cerca de 40 pessoas dentro,
entre funcionários e clientes. Segundo testemunhas, um dos
integrantes da quadrilha ficou do lado de fora vigiando a entrada,
enquanto os outros invadiram o local.

Os ladrões mandaram que
todos deitassem no chão, inclusive o único vigilante que ainda
estava na agência, e foram direto aos caixas de onde levaram uma
quantia – que ainda não foi informada – e rapidamente saíram pelo
mesmo local por onde entraram.

“Eles gritaram o tempo todo: a gente não quer nada de vocês, só queremos o dinheiro do
patrão”, contou uma das vítimas que preferiu não se
identificar.

O caso está sendo investigado pela Delegacia de
Roubos e Furtos. Durante a investida, o vigilante foi o primeiro a
ser rendido. Além do dinheiro dos caixas, os assaltantes também
levaram os dois revólveres calibre 38 do trabalhador. Ninguém ficou
ferido. A polícia acredita que a quadrilha fugiu de moto.

Apoio
– Menos de uma hora após o assalto, o Sindicato já estava no
local para prestar apoio aos bancários e clientes e exigir a
presença de um psicólogo do banco para atender as vítimas.

“Este
é mais um assalto que poderia ser evitado caso os bancos
respeitassem a Lei de Segurança Bancária do Recife. A legislação,
que já está em vigor há um ano e meio, exige, entre outras coisas,
que os vidro sejam blindados e que haja pelo menos dois vigilantes
por pavimento. Ou seja, os ladrões não teriam conseguido entrar no
banco se a agência tivesse mais segurança”, diz o secretário de
Saúde do Sindicato, João Rufino.