CUT na Rio+20: conheça as principais pautas e a agenda da Central no RJ


Duas décadas após a Cúpula da Terra (ECO-92), o Rio de Janeiro volta a
ser o centro das discussões sobre o modelo de produção e consumo que
adotaremos nos próximos anos.

A partir desta segunda (11), a Central Única dos Trabalhadores e
milhares de outros representantes dos movimentos sociais ocuparão a
cidade para pressionar chefes de Estado a adotarem medidas práticas para
garantir uma forma de desenvolvimento sustentável na Conferência das
Nações Unidas Sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20). Mas, na
prática, o que isso significa?

Para responder essa pergunta, o Portal da CUT preparou uma guia rápido
para você conhecer as propostas que a Central levará à Rio+20, o que
entendemos como desenvolvimento sustentável e quais espaços ocuparemos.

Além disso, você acompanhará diariamente em nosso site as mobilizações e debates que travaremos para na Conferência.

Para começar, preparamos um hotsite em que você conhecerá tudo que já publicamos sobre o tema.
Clique aqui para acessar.

Tenda da CUT –

Durante toda a Cúpula dos Povos (leia mais abaixo), o trabalhador também poderá visitar a tenda FLORESTAN FERNANDES / CUT , no aterro do Flamengo, onde acontecerão debates e exposições relacionados ao mundo sindical.

Nossa agenda

O calendário de mobilizações não está totalmente fechado, mas
clicando aqui você terá acesso aos principais espaços em que a CUT estará presente e quais atividades promoveremos.

Como destaque para as atividades que realizaremos em nosso estande no
dia 19 de junho e para a Marcha dos Movimentos Sociais, na tarde do dia
20.

Porque participar

A Central Única dos Trabalhadores acredita que um modelo de
desenvolvimento sustentável só é legítimo se ouvir e levar em conta o
que os trabalhadores têm a dizer.

O que a CUT defende

a) estabelecer uma meta para duplicar o número de empregos verdes e
decentes até 2020, fazendo com que metade dos empregos do mundo sejam
verdes. Considerando, que para ser verde, o trabalho precisa, além de
respeitar o meio ambiente, ser decente: não pode ser degradante, como
trabalho escravo, por exemplo, não pode promover desigualdade entre
gêneros e raças, deve estar centrado na melhoria da qualidade de vida
dos trabalhadores;

b) um sistema de proteção social com garantias de acesso universal em
todo mundo à saúde pública e de qualidade, à previdência. É necessário
reconhecer o papel sustentável que os sistemas de proteção social
desempenham na redução da vulnerabilidade das pessoas;

c) a taxação sobre transações financeiras: para que os países mais
pobres possam implementar as mudanças e para financiar o processo de
requalificação de trabalhadores que deixarão atividades agressivas ao
meio ambiente. Trocaremos parte dos lucros de quem ganha sem gerar
empregos por recursos que financiarão um modelo sustentável de
desenvolvimento.

E, claro, com metas claras e punições para quem não cumprir os acordos.

Para saber mais,
clique aqui e leai a entrevista do presidente da Central, Artur Henrique, sobre o tema.

Os três momentos

As discussões sobre o desenvolvimento sustentável dividem-se em três momentos.

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II Assembleia Sindical, entre 11 e 13 de junho
Acontece no Hotel Windsor Guanabara (Avenida Presidente Vargas, 392 –
Rio de Janeiro), sob organização da CSI (Central Sindical Internacional)
e da Fundação Sustainlabour.

Serão 360 entidades sindicais de todo o mundo reunidas para discutir
propostas divididas em cinco eixos: acesso sustentável a alimentos,
energia e água; empregos verdes e transição justa: Oportunidades e
desafios para mulheres e jovens;mudanças Climáticas e a ação sindical;
gestão sustentável de produtos químicos e negociação coletiva para o
desenvolvimento sustentável.

Ao clicar
aqui, você tem acesso à página com todas as atividades da assembleia sindical.

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Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável – Rio+20, entre 13 e 22 de junho, na Riocentro


Será o espaço em que a CUT e os movimentos sociais pressionarão para
que as propostas da sociedade civil estejam presentes no acordo final da
conferência e terá dois temas principais: a economia verde no contexto
do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza e a estrutura
institucional para o desenvolvimento sustentável. 

As negociações oficiais preparatórias ocorrem entre 11 e 15 de junho e
as negociações entre chefes de Estado entre os dias 20 e 22.

A programação completa você pode acessar 
aqui

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Cúpula dos Povos por Justiça Social e Ambiental – Contra a Mercantilização da Vida e em Defesa dos Bens Comuns, entre 15 e 23 de junho

Acontece no aterro do Flamengo e tem como objetivo articular a
sociedade civil para apontar propostas que serão entregues à ONU.

A CUT é a única central sindical presente no grupo de articulação.

A programação completa da Cúpula você pode acessar  
aqui.

Expediente:
Presidente: Fabiano Moura • Secretária de Comunicação: Sandra Trajano  Jornalista ResponsávelBeatriz Albuquerque • Redação: Beatriz Albuquerque e Brunno Porto • Produção de audiovisual: Kevin Miguel •  Designer Bruno Lombardi