O Sindicato e a
Contraf-CUT realizaram nesta terça-feira, dia 5, em São Paulo, a
primeira negociação com o Santander para a renovação do acordo
aditivo à convenção coletiva dos bancários e do Programa de
Participação nos Resultados Santander (PPRS). A rodada ocorreu logo
após a entrega da pauta de reivindicações específicas ao banco
espanhol.
>> Leia a íntegra da
pauta de reivindicações
Os representantes do banco propuseram a renovação do
aditivo e do PPRS, nas mesmas condições vigentes, sem quaisquer
alterações, com a assinatura de um acordo com prazo de dois anos.
Os dirigentes sindicais cobraram avanços.
“O atual acordo
aditivo é bom, mas queremos melhorá-lo. Os bancários brasileiros
são responsáveis por 27% do lucro mundial do Santander e merecemos
ser valorizados”, diz o secretário de Administração do
Sindicato, Epaminondas Neto, que é funcionário do Santander.
Nova
negociação foi agendada para a próxima terça-feira, dia
12.
Garantia de emprego – A pauta de reivindicações foi
definida no dia anterior, com base nas consultas feitas pelos
sindicatos, que ouviram os funcionários, fizeram debates e reuniões
nos locais de trabalho. Os dirigentes sindicais apontaram que as
consultas indicaram em todo país que a prioridade principal é a
garantia de emprego. Na Espanha, apesar da crise financeira, o
Santander não demite, mas aqui no Brasil o banco pratica a política
da rotatividade, dispensando milhares de trabalhadores.
Entre
as propostas apresentadas pelos sindicatos está a retomada da
licença remunerada pré-aposentadoria, o pijama, como forma de
evitar demissões. Outras prioridades dos bancários são a ampliação
das bolsas de estudos para pós e segunda graduação e a manutenção
do plano de saúde durante a aposentadoria nas mesmas condições dos
trabalhadores da ativa, dentre outras.
As entidades sindicais
cobraram a marcação de uma reunião específica com o banco para
discutir a política de segurança bancária e a atuação do Grupo
de Operações Especiais (GOE).
