Valdemir Gomes Queiroz
Júnior, gerente operacional do Itaú, tem 25 anos de serviços
prestados ao banco. Portador de doença ocupacional, ele teve CAT
(Comunicação de Acidente de Trabalho)
emitida e chegou a ficar em benefício pelo INSS.
Mas o banco
esperou apenas que o documento expirasse e o período de licença
concluísse para descartar o trabalhador. No dia 13 de março deste
ano, Valdemir entrou para o time de demitidos do Itaú.
O
bancário entrou em contato com o Sindicato, que reabriu a CAT e o
encaminhou ao INSS, onde ficou configurada a doença ocupacional. Por
meio da advogada Márcia Santos, que presta serviço ao Sindicato, o
funcionário entrou com pedido de antecipação de tutela na ação
de reintegração. A decisão favorável
ao bancário foi emitida no mês
passado pelo juiz Alberto Carlos de Mendonça.
Nesta segunda,
data prevista para o ato de reintegração, Valdemir entrou em
contato com a agência. No entanto, ainda não havia um comunicado
oficial por parte do Itaú. Um oficial de Justiça se encaminhou até
a unidade para dar ciência da reintegração. Mas, por enquanto, o
bancário continua de licença pelo INSS.