Mobilização dos bancários do BNB garante mais R$ 6,3 milhões na PLR

Depois de muita pressão
do Sindicato e dos bancários, finalmente o Banco do Nordeste do
Brasil (BNB) recebeu autorização do governo para pagar
integralmente a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) dos
funcionários.


Segundo a presidenta do Sindicato, Jaqueline
Mello, o BNB vai pagar mais R$ 6,3 milhões de PLR, divididos
igualmente entre todos os 6 mil funcionários do banco. “Foram
meses de muita luta e pressão. Fizemos até duas paralisações no
centro administrativo e na principal agência do BNB em Pernambuco. A
mobilização valeu a pena e agora os bancários devem receber
praticamente o mesmo valor de PLR distribuído no ano passado, sem
nenhuma perda”, conta Jaqueline.


A luta pelo pagamento
integral da PLR começou em março, depois que o BNB anunciou uma
redução nos valores do benefício por causa do provisionamento para
créditos duvidosos que o banco fez em seu balanço. Esta manobra
contábil rebaixou o lucro da empresa no segundo semestre de 2011
para R$ 14 milhões. O lucro líquido anual, ainda assim, se manteve
0,38% superior ao mesmo período de 2010, atingindo R$ 314
milhões.


“Nós não aceitamos esta redução e iniciamos
uma onda de protestos”, lembra o diretor do Sindicato, Alan
Patrício, que representa os bancários de Pernambuco na Comissão
Nacional dos Funcionários do BNB. “No final de abril, o BNB chegou
a ceder e se comprometeu a pagar a PLR integral. Mas depois recuou,
alegando que não faria mais o pagamento por falta de autorização
do Dest (Departamento de Coordenação e Governança das Empresas
Estatais). Retomamos a mobilização e os protestos e finalmente
saímos vencedores desta luta”, ressalta Alan, que na semana
passada esteve em Brasília e, junto com a Contraf-CUT, se reuniu com
os ministérios competentes para tentar resolver o impasse.


O
banco ainda precisa definir a data do crédito do adicional de PLR. O
Sindicato e a Contraf-CUT reivindicam o imediato pagamento dos
valores devidos, pois o BNB já está bastante atrasado em relação
aos demais bancos. “Queremos que o pagamento seja autorizado pela
diretoria do banco, sem passar pela Assembleia Extraordinária de
Acionistas, que tem apenas caráter homologatório. Assim, os
bancários poderiam receber a PLR imediatamente”, finaliza Alan.


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