Em negociação nesta
terça-feira, dia 18, o Banco do Nordeste do Brasil (BNB) apresentou
uma nova proposta de acordo para as reivindicações específicas dos
funcionários. Entre outros pontos, o banco se comprometeu a seguir o
reajuste da Fenaban de 9% para todas as verbas e benefícios. O piso
também teria o mesmo índice de reajuste, sendo elevado dos atuais
R$ 1.600 para R$ 1.744.
O BNB propõe ainda a concessão de
Promoção Especial para todos os empregados que estão atualmente
nos níveis 1, 2, 3 e 4 da carreira de Analista Bancário (PCR), que
subiriam dois níveis na carreira.
A Participação nos Lucros
e Resultados (PLR) seguiria a regra da Fenaban, sem esbarro, limitado
a 9% do lucro líquido do banco, mais a PLR Social de 3% do lucro
líquido, distribuído de forma linear.
Os dias parados na
greve também não seriam descontados, assim como ocorre nos demais
bancos, tendo de ser compensados até o dia 15 de dezembro. Eventuais
saldos após esta data seriam anistiados.
A proposta será
apreciada nesta quarta pela Comissão Nacional dos Funcionários do
BNB. Para o diretor do Sindicato e representante dos bancários de
Pernambuco na Comissão, Alan Patrício, a proposta tem avanços, mas
ainda deixa a desejar.
“Há uma série de reivindicações
importantes que ficou de fora da proposta do BNB, como a revisão do
PCR e isonomia entre os funcionários. Esse foi o principal motivo
para que nós, da Comissão Nacional dos Funcionários, orientássemos
a manutenção da greve. Com a proposta apresentada nesta terça,
conseguimos valorizar o piso, o que servirá como base para a revisão
do novo PCR. Porém, precisamos analisar todos os itens e avaliar os
rumos da campanha”, explica Alan, destacando a importância dos
bancários participarem das reuniões e assembleias convocadas pelo
Sindicato. “Só com participação conseguiremos nos organizar
melhor para fazer o enfrentamento com o banco”.
