Solidariedade entre bancários fortalece greve

Jorge, Tácio e Thiago
são funcionários do Banco do Brasil na Prefeitura do Recife. Depois
de consolidarem a greve em sua agência, decidiram percorrer todas as
unidades das imediações, como as agências da Dantas Barreto e
Guararapes. Eles são uma amostra do principal ingrediente que serve
como fermento para a greve: a solidariedade.

>> Confira a galeria de imagens do primeiro dia de greve

Em Olinda, foram
os bancários do BB que ajudaram a fechar a agência do HSBC neste
primeiro dia de greve. Em Afogados da Ingazeira, os empregados da
Caixa e Banco do Brasil garantiram que a paralisação alcançasse
também as agências do Bradesco e Santander.

Em Ipojuca, o
reforço veio do pessoal do Banco do Brasil que, além da própria
agência, conseguiu fechar o Santander durante todo o expediente, o
Itaú até o meio-dia e, no Bradesco, mesmo sob pressão, garantiram
o retardamento da abertura até quase 11 horas.

Para Jorge,
Tácio e Thiago, ainda é preciso reforçar a presença na frente das
agências. “Não basta fechar a unidade. É preciso estar no local
para conversar com os clientes e garantir o êxito do movimento”,
diz a presidenta do Sindicato, Jaqueline Mello.

Foi o que
fizeram Vânia, Marcela e Fátima, da Caixa da Cidade Universitária.
E Vítor, da Caixa Cais do Apolo. Para eles, as principais
reivindicações deste ano centram-se em três pontos: melhoria no
piso, mais contratações e mais segurança.

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