O presidente da CUT, Artur Henrique, e o
secretário Nacional de Relações do Trabalho, Manoel Messias,
participaram nesta quarta-feira (31), da manifestação realizada
pela União Nacional dos Estudantes (UNE) para reivindicar, entre
outros itens, investimento de 10% do PIB (Produto Interno Bruto) na
educação, redução das taxas de juros, educação gratuita e de
qualidade e garantia de 50% dos recursos do pré-sal para
investimentos em educação.
Artur falou que a grande bandeira
da CUT, ressaltada em todas as mobilizações feitas pela central
este ano, como por exemplo, no Dia Nacional de Mobilização, em 6 de
julho, é a da educação de qualidade para todos. “E nossa
reivindicação é justamente que 10% do PIB sejam destinados à
educação, como instrumento efetivo de desenvolvimento do país e de
seu povo. Essa é uma luta que a CUT e suas entidades têm levado
adiante”.
A marcha da UNE pela educação contou com a
participação de Camila Vallejo, presidente da Federação de
Estudantes da Universidade do Chile (Fech), que vem liderando uma
série de mobilizações em conjunto com o movimento social e
sindical daquele país. No Chile, os estudantes e a sociedade civil
organizada exigem mudanças no sistema de educação implementado
pelos governos neoliberais.
O ato começou com a lavagem
simbólica da entrada do Banco Central. Com a ajuda de um carro-pipa,
os estudantes jogaram sabão em pó, água e usaram vassouras para
escovar o chão.
Depois da lavagem das escadarias do BC, os
estudantes seguiram em passeata até o Congresso Nacional para falar
com os parlamentares sobre a pauta de reivindicações.
