Olinda recebe a visita da Caravana do Sindicato

Na manhã desta
quarta-feira, dia 31, a caravana do Sindicato percorreu as principais
agências bancárias localizadas na avenida Getúlio Vargas, em
Olinda. Muda o local das visitas, mas os problemas continuam os
mesmos. Na agência Marcos Freire da Caixa Econômica, primeira
parada da caravana, a demora na fila do atendimento expresso era o
principal motivo das reclamações. “É muita demora. Eu cheguei
aqui era dez e meia e peguei a ficha número 85. O atendimento agora
está na ficha 30”, lamentou a dona de casa Mônica Francisca.

Entre todas as unidades visitadas, a estrutura física
montada pelo HSBC para atender aos clientes e usuários é motivo de
destaque. Rampa e vaga de estacionamento reservadas para portadores
de necessidades especiais, inscrições em braille para facilitar a
leitura dos deficientes visuais, banheiro e bebedouro à disposição
do público, biombos, porta de segurança e cadeiras para aguardar o
atendimento sentado. Entretanto, segundo a comerciária Tereza
Tavares, cliente do HSBC, a falta de funcionários é o que atrapalha
o atendimento. “É muito devagar, mas eu acredito que seja por
falta de funcionários. Para melhorar isso o banco deveria contratar
mais bancários”, disse.

A exemplo do que já havia ocorrido
na semana passada em Camaragibe, o Banco do Brasil foi o campeão de
insatisfação. A forma de atendimento utilizada na agência obriga
os clientes a esperar em uma enorme fila no autoatendimento para
receberem uma senha e, só então, entrarem na agência. Isso sem
falar nas condições de trabalho oferecidas aos dois funcionários
encarregados de executarem a árdua tarefa de atender o público e
distribuir as senhas.

“O atendimento aqui é muito devagar.
Precisa pegar senha para tudo”, comentou a recepcionista Wilta de
Lima, cliente da agência do BB. O técnico em manutenção Luiz
Carlos reforça a reclamação: “O atendimento é realmente muito
péssimo. Até serviço no trabalho a gente perde por causa da demora
aqui”, disse.

A solução, no entanto, todos têm na ponta
da língua. “Precisa de mais caixas, mais pessoas para atender e
diminuir esse fluxo que aqui é imenso. E também acabar com esse
história de senha para ir pro caixa. O que precisamos mesmo é que o
banco contrate mais gente para o atendimento”, destacou o cliente
Evandro Albuquerque.

A interação com a população e a ótima
receptividade dos bancários refletem diretamente no grau de
confiança depositado pela categoria nos encaminhamentos trilhados
pelo Sindicato para a Campanha Nacional 2011. Mesmo cientes das
dificuldades, as expectativas são bastante animadoras.

“Esperamos
que com essa alteração que houve no governo a gente não encontre
obstáculo maior E que a gente consiga ir recuperando aos poucos as
perdas que a gente teve no período Fernando Henrique Cardoso”,
comenta Luciano Siqueira, empregado da Caixa da agência Marcos
Freire.

A expectativa positiva em relação à Campanha
Nacional também reflete a confiança dos bancários da rede privada
no trabalho do Sindicato. É o que expressa a bancária Perla
Cristina. “Minha expectativa é das melhores possíveis. Eu tenho
muito orgulho de participar do Sindicato. Porque eu vejo que é um
Sindicato forte, unido”.

Expediente:
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