Na próxima terça, 16
de agosto, o auditório Marcelo Ferreira, no Sindicato dos Bancários
de Pernambuco, abriga o I Fórum Pernambucano sobre Segurança
Bancária. A intenção é discutir o tema sob seus mais diversos
enfoques, com presença de diferentes representantes da sociedade
civil. A atividade é promovida pelo Sindicato, em conjunto com a
Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo
Financeiro).
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Para o secretário de Saúde do Sindicato, João
Rufino, embora as estatísticas de assaltos a agências tenham
reduzido em relação a 2010, não significa que a insegurança
diminuiu. “Pelo contrário. Ela apenas mudou de forma, com
ampliação dos assaltos a caixas eletrônicos, postos de serviço e
na saída das agências. Este é um tema que tem importância
especial para os bancários, sobretudo os gestores das agências.
Estamos, inclusive, buscando a liberação de todos os delegados
sindicais dos bancos públicos da Região Metropolitana, para que
eles possam participar do encontro”, afirma Rufino.
A
programação aborda os vários enfoques da insegurança. Dois
vereadores falarão das legislações recentemente aprovadas no
estado. Josenildo Sinézio tratará da Lei que amplia o número de
equipamentos exigidos para segurança nas agências e Maré Malta, da
lei que obriga instalação de dispositivos que dificultem os furtos
em caixas eletrônicos. Na ocasião, também será feita a
demonstração de um equipamento que incinera as cédulas ao invés
de manchá-las de tinta, em casos de tentativa de explosão em caixas
eletrônicos.
Os direitos do consumidor serão trazidos à
discussão pela representante da Adecon (Associação de Defesa do
Consumidor em Pernambuco), Nely Queiroz e pelo procurador Ricardo Van
Der Linden, da Vara de Direitos do Consumidor do Ministério Público
estadual.
As estatísticas, análise das formas de atuação
dos bandidos e avaliação das medidas repressivas serão tratadas
pelos representantes da Polícia Federal e da Secretaria de Defesa
Social, respectivamente Álvaro Lago e Antônio Barros. E João
Boaventura, da Confederação Nacional dos Vigilantes, falará da
luta conjunta dos vigilantes e bancários para melhorar a segurança
nas agências. Boaventura é membro da CCASP (Comissão Consultiva
para Assuntos de Segurança Privada), um fórum tripartite criado em
1985, que reúne representantes do governo federal e de entidades dos
trabalhadores e dos empresários.
A repercussão da
insegurança na saúde do trabalhador será enfocada por João
Rufino, que apresentará números e dados sobre adoecimento psíquico
de bancários, decorrente de assaltos. O programa PAVAS, do Banco do
Brasil, de assistência à vítimas de assaltos e sequestros, será
apresentado pelo gerente da Gepes (Gerência de Pessoal), Miguel
Arruda.