Na segunda-feira
passada, 1º de agosto, Simone Alves de Santana voltou a trabalhar
para o grupo Itaú. Ex-funcionária da Recife Corpore/Itaú BBA,
setor do banco que atendia grandes empreendedores, ela precisou sair
de licença por conta de doença ocupacional. Quando retornou, no dia
16 de janeiro, foi comunicada de que entraria de férias. Desde
então, ela tenta voltar ao trabalho, sem sucesso.
Quando as
férias terminaram, Simone tentou entrar em contato com sua unidade.
Não conseguiu. Depois de sucessivas ligações, avisaram-lhe que não
havia lugar para ela: esperasse em casa, sem prazo para retorno ao
trabalho. Simone recorreu ao Sindicato, que tentou resolver o
problema administrativamente. Sem sucesso, a Justiça foi acionada
através do escritório de advocacia Galindo, Falcão e Gomes, que
presta serviço ao Sindicato.
Depois que a ação foi
interposta, no dia 23 de março, o banco buscou um acordo, mas não
aceitava a readmissão da funcionária. “Diziam que não havia
lugar para ela. No entanto, enquanto ela trabalhava no Itaú BBA,
várias vezes substituiu colegas que tiravam férias em outras
agências”, conta a advogada Márcia Santos, responsável pela
ação.
No dia 1º de julho, a juíza da 16ª Vara do Trabalho
determinou a reintegração. No entanto, ela só ocorreria um mês
depois porque, até então, o banco não havia disponibilizado
agência para Simone trabalhar. Finalmente, na última segunda, a
justiça foi feita e ela voltou a fazer parte dos quadros do Itaú,
na agência Conselheiro Aguiar.