Acontece nesta terça e quarta-feira, dias 21 e 22, nova reunião do GT
Saúde do Trabalhador com a Caixa Econômica Federal, em Brasília. O Sindicato e a
Contraf-CUT vão reivindicar do banco
explicações para a cobrança de resíduos de valores de coparticipação dos
empregados relativos ao período da contingência, anunciada no dia 3 de
junho, antes da conclusão dos debates sobre o tema no GT. Os bancários
também vão dar continuidade às discussões sobre os normativos de saúde
do trabalhador RH 025 e RH 052.
O debate a respeito do contingenciamento, período entre março de 2005 e
março de 2007 em que o Saúde Caixa ficou sem sistema, foi apresentada na
última reunião do GT Saúde da Caixa, nos dias 28 e 29 de abril. O
assunto deveria ter voltado à mesa na continuidade das negociações do
GT, marcada para os dias 12 e 13 de maio. Porém essa reunião foi
cancelada a pedido da Caixa.
“Fomos surpreendidos com essa cobrança, feita sem discussão com o
movimento sindical. A empresa suspendeu a negociação de todos os pontos
que interessavam aos bancários, como melhorias no plano de saúde, e
decidiu unilateralmente adiantar a cobrança. Infelizmente a Caixa, mais
uma vez, se precipitou e coloca em xeque a credibilidade do processo de
negociação”, afirma Plínio Pavão Secretário de Saúde do Trabalhador da
Contraf-CUT e membro do GT Saúde da Caixa.
Os bancários também vão dar continuidade aos debates sobre a destinação
do superávit do Saúde Caixa, iniciada na última reunião com a discussão
sobre o real valor do superávit. Além disso, está na pauta o resgate da
redação original dos normativos RH052 (referente a afastamento por
acidente de trabalho) e RH025 (que trata de afastamento por doença
comum).
“Esperamos que as discussões sobre o Saúde Caixa e os normativos de
saúde sejam retomadas do ponto em que estavam, para que possamos de fato
avançar. Queremos que o superávit seja destinado para obter melhorias
para o plano e que os normativos sejam revistos, trazendo maior
segurança para os empregados adoentados”, afirma Plínio.