A cesta básica no Recife teve a maior alta do
Brasil no mês de maio. Segundo pesquisa do Departamento
Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), os
preços na capital pernambucana cresceram 2,79% no mês passado. O
levantamento mostra que a cesta básica teve alta em 12 das 17
capitais pesquisadas. Fora o Recife, os maiores aumentos de preço
ocorreram em Fortaleza (2,54%), no Rio de Janeiro (1,90%), em
Vitória (1,75%) e em São Paulo (1,66%).
Na capital
paulista, o conjunto de itens básicos custa R$ 272,98, o maior valor
entre as localidades pesquisadas. Com um custo de R$ 186,67, Aracaju
tem o menor preço da cesta.
No acumulado dos primeiros cinco
meses do ano, 16 cidades apresentam elevação nos valores cobrados
pela cesta básica. Os maiores aumentos foram verificados em Vitória
(7,68%), no Rio de Janeiro (7,14%), em Florianópolis (7,13%), em
Brasília (6,53%), em Aracaju (6,13%) e em Fortaleza (6,01%). A única
queda ocorreu em Manaus (-2,59%).
O tomate foi o maior
responsável pela alta verificada em maio. Em 13 capitais, houve
aumento do preço do produto. As cidades que registraram crescimento
maior foram: Fortaleza (27,80%), Vitória (24,06%), Rio de Janeiro
(19,03%) e Goiânia (16,44%). Em quatro localidades, no entanto, o
preço do tomate teve queda. As maiores reduções ocorreram em
Aracaju (-8,43%) e em Belém (-6,27%).
A batata apresentou
alta de preço em sete capitais. As maiores elevações ocorreram em
Florianópolis (14,62%), em Porto Alegre (14,20%) e em Brasília
(12,99%). Houve, porém, diminuição em Curitiba (-2,16%) e em Belo
Horizonte (-11,39%).
A carne, produto com grande peso na
composição dos preços da cesta, ficou mais barata em 14
localidades. As maiores reduções foram apontadas no Rio de Janeiro
(-2,91%), em Fortaleza (-2,85%), em Natal (-2,50%) e em Curitiba
(-2,03%). O produto teve alta, entretanto, em Aracaju (0,64%) e em
Belo Horizonte (0,28%).