Sindicato pede interdição da Caixa Cais do Apolo, que passa por reformas

Diante dos problemas da
obra e da falta de vontade da Caixa em garantir as mínimas condições
de trabalho para os bancários do prédio da Cais do Apolo, o
Sindicato está apresentando uma série de denúncias ao Corpo de
Bombeiros e solicitando a interdição da unidade. Nesta
segunda-feira, dia 23, novos problemas se somaram aos antigos, que
têm tirado o sono e a saúde dos bancários.

“Recebemos
diversas ligações de bancários da Caixa Cais do Apolo reclamando
que o cheiro de amônia estava insuportável nesta segunda-feira. Não
dava para trabalhar, pois, no final de semana, os pedreiros usaram um
produto químico parecido com tíner exatamente atrás da bateria de
caixas. Além disso, lavaram o prédio e molharam os equipamentos e
documentos. As condições de trabalho na unidade chegaram a níveis
insuportáveis”, comenta o secretário de Saúde do Sindicato, João
Rufino.

Na semana passado, o Sindicato fez uma vistoria no
prédio da Caixa Cais do Apolo, que recentemente foi comprado pelo
Tribunal Regional Federal da Sexta Região. “Só que as reformas
estão sendo realizadas no meio do expediente. Há buracos no teto,
goteiras, muita poeira e fios expostos: uma combinação que aumenta
o risco de acidentes, como choques elétricos, por exemplo”,
explica Rufino.

O Sindicato já solicitou – desde o início
das obras -, providências quanto aos problemas apontados. Além da
Caixa não mover uma palha para melhorar as condições de trabalho,
o banco também não confirmou a reunião solicitada pelo Sindicato
para esta quarta-feira, dia 25. “Diante do descaso da Caixa,
decidimos apresentar as denúncias ao Corpo de Bombeiros e
solicitamos a interdição do prédio. Não há qualquer segurança
na unidade, nem os alarmes de incêdio estão ativados e olhe que o
prédio que já sofreu três incêndios”, destaca Rufino, lembrando
que os clientes também estão expostos.

Resposta da Caixa –
Na semana passada, o Sindicato cobrou mais uma vez solução para os
problemas. Na ocasião, a gerente da Gipes (Gerência de Pessoal),
Shirlei Regueira, informou que o gerente geral da agência estava
tomando providências para melhorar as condições de trabalho. “Mas
até agora nada. Então, esperamos que o Corpo de Bombeiros e os
órgãos competentes solucionem os problemas que não conseguimos
resolver de maneira negociada com o banco”, finaliza Rufino.

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