Gasto ideal com transporte deve ser de 15% da renda, diz economista

Despesas com combustível, manutenção, seguro, IPVA não podem
ultrapassar 15% do salário, ou então, o consumidor pode ter problemas no
orçamento doméstico

Quem anda de carro e moto está sempre atento ao preço do combustível – e
quem anda de ônibus também, pois o valor da gasolina pode influenciar
no preço das passagens. Nos últimos dias, essa despesa tem dado muita
dor de cabeça aos consumidores. O jeito é pesquisar qual posto está mais
em conta e, claro, organizar o orçamento para não gastar demais com
transporte.

De
acordo com o economista Alexandre Jatobá , o ideal é que o gasto com o transporte seja de
15% do que se ganha. Uma pessoa que tem uma renda familiar em torno de
R$ 2 mil deve gastar, por exemplo, algo em torno de R$ 300.

“A depender da
atividade profissional de cada pessoa, isso pode até estender um pouco,
até, no máximo, 20%. No caso, seriam R$ 400 da despesa total com
transporte, que inclui urbano, combustível, manutenção, seguro, IPVA,
todas as despesas que vêm junto com a posse do automóvel”, diz.

Os carros movidos à
gasolina têm desempenho melhor, no entanto, ela é mais cara que o
etanol. Para saber qual combustível está mais em conta, é simples: “O
consumidor deve pegar o preço do álcool, dividir pelo preço da gasolina e
ver o resultado. Se for acima de 0,7 é melhor colocar gasolina. Se for
abaixo, é melhor colocar álcool”, explica o economista.

Segundo ele, o
carro consome mais combustível quando está parado no congestionamento.
“Se o consumidor puder sair 20 ou 30 minutos antes do horário habitual,
do horário de pico, você termina economizando porque seu carro vai
gastar menos”, diz Alexandre.

Outra dica de economia é na hora de abastecer.
Os especialistas em mecânica afirmam que é melhor encher o tanque, e não
encher aos poucos: “Se você não enche o tanque, há uma sobra de ar
maior dentro do tanque e há um processo de vaporização natural. Então é
melhor encher de uma vez”.

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