Lucro da Caixa cresce 4,5% no 1º trimestre e alcança R$ 812,4 milhões

A Caixa Econômica
Federal registrou lucro líquido de R$ 812,4 milhões no primeiro
trimestre deste ano. Isso representa um crescimento de 4,5% em
relação ao mesmo período de 2010, quando obteve lucro de R$ 777,5
milhões. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira, dia 13, pelo
banco.

O empregado da Caixa e secretário de Saúde do
Trabalhador da Contraf-CUT, Plínio Pavão, afirma que “esse
resultado é fruto do empenho dos trabalhadores, que não medem
esforços para cumprir o papel social da instituição”. Ele
ressalta que o atendimento aos clientes e à população poderia ser
melhor se fossem contratados mais empregados, reduzindo as longas
filas de espera nas unidades e melhorando as condições de
trabalho”.

Números do balanço – Segundo a Caixa, o
resultado se deve às operações de crédito, com concessões de R$
46,3 bilhões, e do aumento de 13,5% no número de contas correntes.

As receitas de operação de crédito totalizaram R$ 6,2
bilhões e as de serviços registraram R$ 2,8 bilhões, crescimentos
respectivos de 48,3% e 15,1%.

No acumulado de 12 meses, as
operações de crédito do banco cresceram 41,5%, mais que o dobro em
relação ao mercado (20,7%), totalizando R$ 190,5 bilhões.

De
acordo com o banco, esse crescimento foi influenciado pelo crédito
imobiliário, que atualmente é responsável por 61,5% das operações.
As reservas que o banco faz para quem não saldar a dívida
representam 6,4% da carteira.

O patrimônio liquido da Caixa
atingiu R$ 17,5 bilhões, uma evolução de 27,2%, quando comparado
ao primeiro trimestre do ano passado, e o retorno médio foi de
21,3%. Os valores dos repasses, com tributos e encargos sociais, à
União, estados e municípios, somaram R$ 1,1 bilhão no trimestre.

Habitação – No primeiro trimestre, o banco investiu R$ 14,5
bilhões em habitação, saldo de R$ 117,1 bilhões. Em relação ao
mesmo período do ano passado, a evolução é de 50,5%, o que
representa 75,8% do mercado de crédito imobiliário.

Do
valor total de financiamentos, R$ 7,8 bilhões foram realizados com
recursos da poupança, responsáveis por 44,7 mil unidades
habitacionais, e R$ 5,2 bilhões, com linhas que utilizam o FGTS
(Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), que totalizaram 75 mil
moradias.

Além disso, foi destinado R$ 1,2 bilhão para
subsídios e R$ 188,9 milhões para consórcio e arrendamentos
residenciais.

Das unidades financiadas até março, 41% foram
destinadas a pessoas na faixa de renda de até seis salários
mínimos, onde se encontra o maior deficit habitacional.

Segundo
a Caixa, até o último dia 7, o banco já tinha destinado R$ 6,6
bilhões ao Programa Minha Casa Minha Vida. O beneficio foi para mais
de 360 mil pessoas e, foram financiadas, 90 mil novas moradias.

Expediente:
Presidente: Fabiano Moura • Secretária de Comunicação: Sandra Trajano  Jornalista ResponsávelBeatriz Albuquerque • Redação: Beatriz Albuquerque e Brunno Porto • Produção de audiovisual: Kevin Miguel •  Designer Bruno Lombardi