A batalha
eleitoral que já começamos a viver vai definir quais os
rumos que o Brasil e Alagoas vão tomar nos próximos quatro anos. Não se
trata simplesmente de mais um outro pleito comum no jovem processo
democrático nacional surgido da vitória do povo brasileiro contra o
arbítrio em 1985.
Na verdade o que se encontra
em disputa são dois projetos econômicos, sociais e políticos
antagônicos. Um deles representa a receita neoliberal que governou o
País durante os oito anos do presidente Fernando Henrique Cardoso,
cujas consequências mais nefastas foram a estagnação econômica, o
desemprego, a humilhação da soberania nacional.
Muito embora os neoliberais estejam presentes por todo o território
nacional, fundamentados em uma doutrina dogmática e de mentalidade
colonizada, na política e no modo de ver a vida, portanto na cultura em
seu sentido mais amplo, o quartel general deles se encontra nos centros
financeiros da Avenida Paulista e habitam áreas dos jardins
paulistanos.
O outro projeto é fundamentalmente o da defesa da soberania nacional em
todas as suas variantes, econômica, social, política e a própria
integridade física do nosso vasto território continental.
O que implica no fortalecimento do Estado brasileiro como elemento
indutor dos segmentos produtivos, públicos ou privados, além da
responsabilidade para com os investimentos de caráter social.
São milhares de ações na área de infra-estrutura, em saúde, educação,
estradas, setor naval, aeroportuário, habitacional etc.
Nesses oito anos cresceu extraordinariamente o mercado de trabalho
formal no Brasil, o poder aquisitivo da grande maioria da população e
diminuiu o percentual de miseráveis no País, o mercado interno
transformou-se na principal alavanca do crescimento nacional,
produzindo em consequência, um desenvolvimento real e auto-sustentado.
Mais de 80% do povo brasileiro tem apoiado no fundamental o governo
Lula apesar do intenso bombardeio de uma mídia hegemônica conservadora,
de caráter antidemocrático, antinacional e avessa à emergência social
dos segmentos populares.
Aos setores nacionalistas, desenvolvimentistas e às esquerdas alagoanas
torna-se fundamental a construção paciente e serena do consenso, ou da
ampla maioria, de uma coalizão ao lado do presidente Lula e da
candidata Dilma Roussef. Porque o que vamos vivenciar será um pleito
nacional e estadual de conteúdo nitidamente plebiscitário.