Marcha contra agrotóxicos reuniu mais de 2 mil em Brasília


Na
última quinta-feira (7), Dia Mundial da Saúde, o MST, a CUT, a
Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar (FETRAF), MST e
outras entidades dos movimentos sociais e organizações
ambientalistas realizaram uma marcha em Brasília para lançar a
Campanha Permanente contra os Agrotóxicos e pela Vida. As entidades
presentes também fizeram da mobilização uma forma de protesto
contra o projeto de alteração do Código Florestal do deputado Aldo
Rebelo e em defesa da Reforma Agrária.

O
objetivo da Campanha Permanente contra os Agrotóxicos e pela Vida é
alertar a sociedade brasileira contra uso indiscriminado de
defensivos agrícolas. O Brasil é o maior consumidor mundial dessas
substâncias: cerca de um bilhão de litros foram utilizados no País
em 2009 – uma média de 5 litros por pessoa. Além disso, a
mobilização e a campanha traz à tona a defesa do direito à
alimentação saudável, da saúde e qualidade de vida do trabalhador
e de um meio ambiente equilibrado.

Para
tanto , a campanha defende um novo modelo agrícola que valorize a
agricultura familiar e viabilize o desmatamento zero; permita o
acesso a tecnologias que utilizem menos agrotóxicos, como os
sistemas agroecológicos; gere renda e trabalho para a população
rural. Portanto, a reforma agrária é política fundamental.

A
marcha saiu do pavilhão de exposições do Parque da Cidade e seguiu
para a frente do Congresso Nacional, onde ocorreu um ato público.
Mais de duas mil pessoas participaram.

A
marcha demonstra um marco de aliança dos movimentos sociais,
sindicais, e ambientalistas contra as propostas ruralistas de
mudanças no código florestal, em favor de um modelo produtivo que
conviva de forma responsável com o meio ambiente”, disse
Elisângela Araújo, coordenadora Geral da Federação dos
Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar (FETRAF)

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